Jovem gamer é assassinada por misoginia

O assassino e a vítima jogavam Call of Duty juntos. O apelido da jogadora era Sol

Guilherme Alves Costa. Foto: Reprodução

Guilherme Alves Costa, de 18 anos, matou a jovem Ingrid Oliveira Bueno da Silva, de 19 anos, nesta segunda-feira (22).

O crime foi cometido com facadas e golpes de espada. Guilherme disse à polícia que ela “atravessou o seu caminho”. Os dois jogavam videogame juntos. Ele gravou e confessou o crime e afirmou que estava planejando a ação há duas semanas. “Minha sanidade mental tá completamente apta. Eu quis fazer isso”, falou aos policiais no momento da prisão. Esse crime, segundo a TV Record, chocou a família e os moradores do bairro. Segundo a mãe de Guilherme, Maria Rita Alves, ele era um bom filho e todos gostavam dele. “Sem palavras, todo mundo aqui gostava dele. O filho que eu criei não foi esse, não foi”, revelou em entrevista à Record.

Depois o assassinato, Guilherme divulgou um vídeo confessando o crime: “Vocês tão achando que é tinta, montagem, mas não é. Eu realmente matei ela. Eu tenho um livro também. Pedi pra um pessoal divulgar”. O livro é um diário com 52 páginas, onde ele escreve sobre a vida, os objetivos e diz que não gosta de ninguém. Em um vídeo, ele destaca que pretendia atacar o cristianismo em seu próprio nome. O acusado está desempregado e conheceu a vítima pela internet há cerca de um mês. Eles costumavam jogar Call of Duty, jogo de ação e tiros. À mãe, ele disse que a amiga era de Santana, na zona norte.

Ingrid teria pedido um atestado no trabalho na data do crime para poder se encontrar com o suspeito. Os pais dela não sabiam. Ela revelou ao ex-namorado que iria para a casa de um amigo, mas não disse o nome dele. O encontro foi na última segunda-feira (22) na casa de Guilherme na região de Pirituba, na zona norte de São Paulo. Ao se recusar a executar um ataque, Ingrid foi morta e a ação filmada. A família não ouviu gritos de socorro ou qualquer outro barulho. Nem mesmo o cachorro latiu.

Uma reportagem do BuzzFeed Brasil afirma que a blogueira feminista Lola Aronovich recebeu vídeos do crime com Guilherme afirmando que ele sente um grande “ódio” de mulheres. A motivação do feminicídio, portanto, é misoginia.

Com informações do portal R7, da Record.

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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