Uma equipe técnica do Ministério de Minas e Energia vai se reunir em Brasília na próxima terça-feira (15) para decidir, enfim, se o horário de verão vai voltar ou não neste ano. A medida adianta os relógios de parte do Brasil em uma hora durante os meses mais quentes do ano, mas foi anulada em 2019 pelo então presidente Jair Bolsonaro.
Vigente ininterruptamente desde 1985 com o objetivo de reduzir o consumo de energia elétrica em tais períodos, o horário de verão é instaurado para que haja um melhor proveito da luz natural, do dia, o que ajuda a preservar as reservas do sistema elétrico do país durante meses com risco de racionamento.
O ministro Alexandre Silveira ressalta que o principal fator a ser considerado nesta decisão é justamente se há risco energético neste ano, ou não.
“Se não houver risco energético, aí é um custo-benefício que terei a tranquilidade, a serenidade e a coragem de decidir a favor do Brasil e a favor do Brasil nem sempre quer dizer que vai economizar meio por cento, um por cento na conta de energia, porque qual impacto nos outros setores? Isso tem que ser um equilíbrio. Ainda bem que a política de diálogo voltou. Com essa política a gente tem tranquilidade e com muita profundidade chegar a um momento em que a gente possa mostrar com clareza qual o melhor caminho a seguir”, ponderou.
Silveira ainda ressalta que a decisão “não tem como não ser esta semana, porque não daria tempo de aproveitar a melhor janela que é novembro, se não for tomada a decisão, esta semana”. Ou seja: a decisão precisa ser tomada “para ontem”.
A reunião ficou agendada para a terça-feira, 15 de outubro, por conta da “imprescindibilidade de ser agora”. Traduzindo, a decisão precisa ser tomada o quanto antes para que os setores impactados com o horário de verão se preparem para evitar eventuais prejuízos em suas operações. Caso a decisão seja favorável à volta do horário de verão ainda neste ano, a medida já começará a valer no início de novembro.
Fonte: Agência Brasil
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