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Celebrado em 29 de agosto, o Dia do Gamer marca não apenas a paixão pelos jogos digitais, mas também o potencial de aprendizado que eles oferecem. Em um cenário cada vez mais conectado, os games se consolidam como uma ferramenta para desenvolver competências digitais, estimular a criatividade e inspirar jovens a transformar sua paixão em oportunidades profissionais, seja na criação de novos jogos ou na atuação em diferentes áreas da indústria.
De acordo com a mais recente edição da Pesquisa Game Brasil (PGB), o hábito de jogar games digitais alcançou um patamar inédito no País. Um estudo conduzido pelo SX Group e Go Gamers, em colaboração com a Blend New Research e a ESPM, aponta que 82,8% dos brasileiros se declaram jogadores, um avanço de 8,9% em relação ao ano anterior. Entre eles, 88,8% veem os jogos como uma das principais formas de lazer, e 80,1% colocam essa atividade no topo de suas preferências de entretenimento.
O interesse pelo universo gamer, no entanto, vai muito além do lazer e se reflete em um mercado em plena expansão. Dados da Associação Brasileira das Desenvolvedoras de Jogos Digitais (ABRAGAMES) mostram que o número de estúdios de desenvolvimento no Brasil saltou de 133 em 2014 para 1.042 em 2024, um crescimento de quase 700%, evidenciando a profissionalização e as oportunidades geradas pelo setor.
Segundo Henrique Nóbrega, especialista em programação e robótica e fundador da Ctrl+Play, rede de escolas de tecnologia e programação para crianças e adolescentes pertencente ao Grupo CNA+, aprender a desenvolver jogos desperta o interesse por inovação e tecnologia. “A curiosidade em entender como os jogos são feitos é o ponto de partida ideal para ensinar lógica, criatividade e resolução de problemas. Cada fase vencida é um estímulo ao raciocínio, e isso pode ser aproveitado na formação de futuros profissionais da tecnologia”, afirma Nóbrega.
A seguir, o profissional destaca cinco linguagens de programação que ajudam jovens a darem os primeiros passos como criadores de games:
1. Scratch – A linguagem visual para os pequenos criadores
Voltado para crianças a partir dos 7 anos, o Scratch apresenta a programação de forma lúdica, por meio de blocos visuais que simulam comandos. Os alunos desenvolvem jogos, histórias interativas e aprendem lógica de programação sem precisar digitar código.
Exemplos: A própria plataforma Scratch, do MIT, abriga milhares de jogos criados por crianças, como Maze Game, Space Shooter e Catch the Cat, feitos por usuários com pouca ou nenhuma experiência anterior.
2. Python – Simples e poderosa para iniciantes
A Python é uma linguagem acessível e usada no mercado profissional. Com ela, os alunos criam jogos 2D e projetos que envolvem lógica, estruturas condicionais e interatividade, tudo com uma sintaxe amigável e didática.
Exemplos: Jogos como Frets on Fire (inspirado em Guitar Hero) usam Python em partes de sua estrutura. Além disso, a biblioteca Pygame, muito utilizada em projetos educacionais, é baseada em Python.
3. C# – Para criar jogos com Unity
Já a C# é a linguagem usada dentro da Unity, uma das plataformas mais populares para o desenvolvimento de jogos 2D e 3D. Com ela, os adolescentes aprendem a programar projetos mais complexos, com movimentação de personagens, pontuação, colisões e outros elementos de jogabilidade.
Exemplos: Jogos famosos como Hollow Knight, Cuphead, Monument Valley e Among Us foram criados com Unity e programados, total ou parcialmente, em C#.
4. JavaScript – A linguagem da web em trilhas complementares
É uma linguagem útil para quem quer experimentar a criação de jogos leves que rodam diretamente no navegador.
Para esse fim, geralmente são utilizados frameworks como Phaser ou Three.js, que facilitam o desenvolvimento e ampliam as possibilidades de criação. Mais do que apenas jogar, crianças e adolescentes aprendem a criar seus próprios jogos e desenvolver habilidades que vão muito além da tela. “Mais do que aprender a programar, o estudo tecnológico forma jovens que podem se tornar protagonistas em um mundo que está em constante evolução. O game, que antes era apenas entretenimento, pode ser o primeiro passo de uma jornada profissional”, completa Nóbrega.
Exemplo: Jogos como 2048, Flappy Bird (versões web) e HexGL foram desenvolvidos com JavaScript e podem rodar sem necessidade de instalação, direto do browser.
5. Lua – A linguagem por trás do Roblox
Além das linguagens já mencionadas, a Ctrl+Play oferece cursos voltados ao desenvolvimento de jogos na plataforma Roblox. Um exemplo é o Roblox Summer Camp, no qual os alunos utilizam o Roblox Studio para programar em Lua — a linguagem de script usada na plataforma. A proposta une lógica de programação, criatividade e design interativo, permitindo que os jovens criem e publiquem seus próprios mundos digitais.
Exemplos: Jogos populares como Brookhaven, Adopt Me! e Tower of Hell foram desenvolvidos com scripts em Lua e publicados na própria plataforma, mostrando o potencial criativo e de alcance que ela oferece para novos desenvolvedores.
Sobre a Ctrl+Play:
A Ctrl+Play é uma rede de franquias de tecnologia e inovação que oferece cursos de robótica e programação para o público a partir de 7 anos e curso de IA com Data Science para o público adulto. Com metodologias de ensino exclusivas e recursos tecnológicos avançados, proporciona uma experiência de aprendizado estimulante e enriquecedora. A rede faz parte do grupo CNA+ desde outubro de 2023 e, atualmente, conta com mais de 150 unidades em operação. A Ctrl+Play também é uma das marcas franqueadoras integrantes da Associação Brasileira do Franchising (ABF).
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