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A Campus Party é uma experiência diferente. Por Renato Degiovani, colunista do Drops de Jogos

Todas as feiras e eventos dedicados a área tecnológica, e em especial aos computadores, que participei ao longo desses últimos 30 anos eram focados em produtos. Ora priorizando o hardware, ora priorizando o software. Foram assim as Feiras Internacionais (no mesmo espaço do Anhembi), as Fenasofts e mais recentemente as BGSs, rumando para o mesmo tipo de estrutura de evento.

A Campus Party não é nada disso. Não é uma feira de produtos, mas um evento de pessoas. Gente que vai pra lá para conhecer gente. Trocar experiências, ouvir, debater, conhecer o que pessoas comuns fazem com seus computadores, aprender e curtir essa modernidade toda que a informática nos dá. É realmente uma grande festa.

A área principal, onde tudo acontece, mais parece uma universidade a céu aberto (não literalmente, claro). Não existem paredes e vários palcos disputam com o zumbido dos potentes ventiladores no teto a atenção dos participantes. Workshops e laboratórios acontecem o tempo todo. Nem de longe lembra aqueles congressos certinhos, onde cada coisa acontece em uma sala sem essa interação geral.

Confesso que tinha um pouco de receio de não gostar da experiência, por não saber bem o que iria encontrar. Mas a conclusão que cheguei, no final do dia, foi a de que a Campus Party é de fato um evento para jovens. Para pessoas com espírito jovem. Eu quero voltar ano que vem.

Renato Degiovani é um jovem de 59 anos e é o primeiro desenvolvedor de jogos brasileiro, desde 1981. É colunista do site Drops de Jogos no espaço DEV.LOG, com textos regulares sobre sua experiência de décadas. Foi o desenvolvedor do jogo Amazônia, é conhecido na comunidade nacional do aparelho MSX, editou a revista Micro Sistemas e é responsável pelo espaço TILT Online.

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