Já falamos aqui sobre a tecnologia HoloLens, criada pela Microsoft, e como essa criação pode transformar a experiência com games em algo mais imersivo e emocionante. Com a divulgação do experimento Holoportation, desenvolvido pela equipe de pesquisadores da Microsoft Research, os games estão um passo mais perto de se transformarem no conceito de Holodeck, criado na série de tv Star Trek e adaptado aos game studies pela acadêmica Janet Murray, autora de Hamlet no Holodeck.
A ideia ainda pode parecer ficção, mas há décadas o mercado de games vem buscando formas de interação dos jogadores entre si, por meio de avatares e com o ambiente de jogo. A solução apresentada pela equipe de cientistas é o caminho que faltava para assegurar essa proposta. Do Virtual Boy a Pokémon GO, muitas foram as tentativas de imersão nos jogos digitais.
O resultado é um jogador que vê os avatares do jogo e o seu próprio completos, com armadura e equipamentos, vivenciando a realidade digital do jogo. Se desejar, um jogador de World of Warcraft poderá ver a si mesmo como o Orc com quem sempre jogou. Em um time de Overwatch, estratégia e decisões rápidas serão fundamentais para o gameplay, observando-se ao lado dos outros combatentes. E tudo dependerá de sua movimentação pelo espaço real para simular a performance de seu personagem no ambiente virtual.
Há muito o que evoluir na pesquisa para torná-la disponível aos games com tais possibilidades. Vale lembrar que o custo de operacionalização do sistema apresentado é, hoje, extremamente elevado. Se considerarmos, no entanto, que criações como Ingress e Pokémon GO tiveram início há mais de uma década em propostas como Mogi Mogi, da Newt Games, ou o Whereabouts Clock, da mesma Microsoft, não estamos longe da próxima jornada.
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