Hacker é preso em Pernambuco por vazar dados do YouTuber Felca - Drops de Jogos

Hacker é preso em Pernambuco por vazar dados do YouTuber Felca

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  • por em 17 de setembro de 2025

Hacker de 26 anos foi preso nesta terça (16), em Pernambuco, por invadir sistemas governamentais e vender dados para criminosos em todo o Brasil. Segundo a Polícia Civil do Rio Grande do Sul, ele repassou dados para um homem preso em agosto, também no estado, por ameaçar o YouTuber Felipe Bressanim Pereira, conhecido como Felca.

A prisão foi realizada pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul, em parceria com a Polícia Civil de Pernambuco (veja vídeo acima). O criminoso, que não teve o nome divulgado, é apontado como “pilar técnico” de uma quadrilha nacional de invasão de sistemas informáticos, estelionato eletrônico e falsificação de documentos.

O homem foi capturado em Porto de Galinhas, em Ipojuca, no Litoral Sul de Pernambuco. Além dele, outras duas pessoas foram presas preventivamente:

No Rio Grande do Norte: homem de 26 anos que criou uma plataforma de “puxadas” (consultas ilegais de dados) em grupos de WhatsApp;

Em São Paulo: homem de 26 anos, membro de quadrilha de fraudes contra médicos gaúchos.

Os três, que não tiveram os nomes divulgados, também são alvo de mandados de busca e apreensão. Eles são alvo da terceira fase da operação “Medici Umbra”.

O homem preso em Pernambuco, chamado pela polícia de “a fonte”, havia dito em conversas que tinha acesso a diversos sistemas sigilosos do poder público. Esses dados eram vendidos para intermediários, que, por sua vez, criavam painéis de consultas ilícitas a esses dados.

“A fonte” também disse que: extraiu o sistema de busca de ativos do Poder Judiciário (Sisbajud) e enviou uma imagem de uma pasta de arquivos em nuvem com 2,56 terabytes de dados, destacando um arquivo compactado de 460 gigas;

Nesse arquivo, segundo o criminoso, havia 239 milhões de dados de chaves PIX de pessoas de todo o país;

Afirmava ter obtido dados em massa de veículos e de segurança pública do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) e do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp);

Dizia acessar um dos mais sensíveis sistemas de inteligência do país e chegou a enviar imagem dizendo que tinha acesso a investigações de fraudes bancárias, reconhecimento facial e de voos domésticos e internacionais da Polícia Federal.

Com informações do G1.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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