O senador e ex-ministro bolsonarista Marcos Pontes, que defendeu gigantes como Meta na regularização da inteligência artificial, IA, anunciou candidatura pela Presidência da Casa.
As denúncias envolvendo Pontes foram publicadas por este Drops de Jogos e pelo site The Intercept Brasil.
As informações são da Agência Senado.
Em pronunciamento nesta terça-feira (29), o senador Astronauta Marcos Pontes (PL-SP) anunciou que vai disputar a Presidência do Senado na próxima eleição da Mesa, em fevereiro de 2025. O parlamentar destacou sua trajetória na Casa, especialmente na defesa de áreas como educação, ciência e tecnologia. Ele reforçou que é preciso oferecer um Senado “mais atuante, disposto a defender a integridade e restaurar a confiança nas instituições”.
— Venho assistindo ao desenrolar dos acontecimentos nesta Casa com um forte sentimento de urgência e de indignação. Precisamos ouvir a voz do povo, que clama por mudança. Estamos vendo o nosso Brasil, pelo qual juramos lutar, se perder em uma espiral de valores invertidos, onde criminosos são soltos e pessoas simples são condenadas a penas desproporcionais. Assistimos à banalização de injustiça, à crescente perda de liberdades, ao estabelecimento da censura e do autoritarismo, à corrosão dos valores básicos da sociedade, à distorção da democracia verdadeira e à crescente falta de respeito ao Poder Legislativo — disse.
Pontes disse também que sua decisão é independente de apoio partidário ou articulações, e assumiu o compromisso de uma liderança que “honra a lealdade, a justiça e a transparência”. O parlamentar reforçou que, caso seja eleito, buscará respeitar as normas internas e promover uma distribuição equilibrada de cargos e responsabilidades no Senado.
— Asseguro que, se eleito, agirei de acordo com o Regimento desta Casa, com equilíbrio, sensatez e justiça, no dia a dia, na composição da Mesa e na distribuição de comissões e matérias, sempre prezando pela proporcionalidade, pela imparcialidade e pela lógica. Sei que a jornada não será fácil. Muitos que estão na arquibancada, distantes das complexidades deste jogo aqui, podem até criticar a minha decisão, dizendo que esse movimento não terá êxito. Mas não temo as críticas. Prefiro ouvir a minha consciência, que é a parte mais importante de todos nós.
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