Tecnologia

Pesquisa diz que mulheres são as principais vítimas de desinformação nas redes sociais no Brasil

Do G20 Brasil. A mais recente pesquisa conduzida pela Lake Research Partners revelou que os brasileiros estão cada vez mais preocupados com a disseminação de desinformação nas redes sociais e confia nas medidas do governo para conter o cenário, com especial atenção para o impacto para as mulheres.

Os dados foram apresentados durante evento paralelo do grupo de trabalho de Economia Digital do G20, realizado nesta semana em São Paulo. 

As informações, a partir de entrevista com 1050 eleitores, realizada entre 14 e 26 de março de 2024, revelam, por exemplo, que 77% das pessoas expressaram aprovação ao Projeto de Lei das Fake News, em tramitação no Congresso brasileiro, destacando uma demanda crescente por regulamentação nas plataformas digitais. 78% consideram importante estabelecer regras para combater a desinformação direcionada às mulheres no ambiente online e concordam que é papel do governo.  

Além disso, 65% das pessoas entrevistadas entendem que as empresas donas das redes sociais são beneficiadas pela propagação de mentiras e desinformação. O mesmo quantitativo acredita, ainda, que elas contribuem para intensificar a polarização política da sociedade brasileira. 

As informações, a partir de entrevista com 1050 eleitores, realizada entre 14 e 26 de março de 2024, revelam, por exemplo, que 77% das pessoas expressaram aprovação ao Projeto de Lei das Fake News, em tramitação no Congresso brasileiro, destacando uma demanda crescente por regulamentação nas plataformas digitais. 78% consideram importante estabelecer regras para combater a desinformação direcionada às mulheres no ambiente online e concordam que é papel do governo.

Desinformação afeta mais as mulheres

As mulheres são identificadas como as principais vítimas, enfrentando ataques que prejudicam suas trajetórias políticas e desencorajam sua participação na esfera pública, conforme apresenta o estudo qualitativo da “She Persisted Analysis of Gendered Disinformation Trends in Brazil“, baseadas em dados extraídos das redes sociais entre 2019 e 2024, 

A desinformação de gênero é prevalente, com informações falsas sendo disseminadas sobre mulheres em cargos de destaque na política e na mídia.  No Brasil, O X/Twitter teve a maior porcentagem de ataque contra as mulheres, cerca de 61%, seguido pelo YouTube e o Facebook com 59% e 53,4% dos conteúdos, respectivamente, contendo ataques direcionados às mulheres.

De acordo com o informativo, os dados ressaltam a urgência de medidas para proteger os usuários das redes sociais, especialmente mulheres, crianças e jovens, e promover a regulação das plataformas digitais. A confiança da maioria dos brasileiros nas iniciativas do governo federal para enfrentar a desinformação online reflete uma demanda por um ambiente online mais seguro e justo para todos os usuários.

Mulheres e computadores. Foto: Wikimedia Commons

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Pedro Zambarda

É jornalista, escritor e comunicador. Formado em Jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero e em Filosofia pela FFLCH-USP. É editor-chefe do Drops de Jogos e editor do projeto Geração Gamer. Escreve sobre games, tecnologia, política, negócios, economia e sociedade. Email: dropsdejogos@gmail.com ou pedrozambarda@gmail.com.

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