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Opinião: Decisão da Bethesda em apoiar VR pode consolidar mercado de realidade virtual

O mercado de VR está nos seus dias de maior hype e passando por questões problemáticas. A primeira delas é a questão do preço. O Vive custa US$ 799 desde o seu lançamento. Seu concorrente, o Oculus Rift do Facebook, está por US$ 599 depois de um campanha de crowdfunding bem-sucedida no Kickstarter em 2012.

São iniciativas revolucionárias, mas que custam de duas até três vezes o equivalente aos atuais consoles de videogame da oitava geração.

O que fazer neste cenário de tecnologia experimental e alto custo da inovação?

Associá-las aos próprios jogos. É esta iniciativa da Bethesda ao ligar seus dois principais títulos ao mercado de VR. Ao aproximar dois games de tiro, a desenvolvedora mostra que nada é impossível para a realidade virtual.

Não é necessário apenas trazer jogos casuais e nem títulos com gameplay muito distante do setor mainstream do divertimento eletrônico.

Ainda é questão de esperar para saber se realmente o VR vai pegar. É necessário dar um prazo de dois anos para analisar se o mercado se desenvolve. No entanto, temos até o momento a Sony, o Facebook, a HTC, a Bethesda, a Beenoculus, o Google, a LG, a Samsung e até a Razer interessadas neste segmento.

Diferente do Wii Mote da Nintendo (2006) e do Kinect da Microsoft (2010), os óculos de realidade vritual parecem um novo fenômeno de tecnologia.

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Pedro Zambarda

É jornalista, escritor e comunicador. Formado em Jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero e em Filosofia pela FFLCH-USP. É editor-chefe do Drops de Jogos e editor do projeto Geração Gamer. Escreve sobre games, tecnologia, política, negócios, economia e sociedade. Email: dropsdejogos@gmail.com ou pedrozambarda@gmail.com.

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