(Imagem: montagem feita com imagem de kjpargeter/Freepik)
Nos últimos dias, as redes sociais foram tomadas por reclamações de usuários do WeTransfer sobre algumas mudanças nos termos de uso do serviço. O problema: a linguagem utilizada dava a entender que o usuário dava permissão total para a empresa usar seus arquivos pessoais para treinamento de IA.
A confusão aconteceu quando a empresa anunciou novos termos de uso dos serviços para os atuais clientes, que tomaram um susto ao se deparar com uma cláusula que dizia que eles davam liberdade total para a empresa usar os arquivos transferidos para melhorar seus serviços, inclusive no treinamento de modelos de aprendizado de máquina (IAs) para melhorar o processo de moderação de conteúdo.
Em entrevista para a BBC, um representante da WeTransfer pediu desculpas pela confusão causada e disse que tudo não passou de um mal-entendido causado pelo tipo de linguagem utilizada. A empresa afirmou que já atualizou os termos de serviço novamente, e confirmou que ela não apenas não utiliza ou treina nenhum recurso de IA como também não vende as informações de seus clientes para outras empresas.
Na nova atualização dos termos de serviço, a cláusula 6.3 agora afirma que os usuários cedem todos os direitos de imagem e uso dos arquivos transferidos pelo serviço para que a empresa possa usá-los para melhorar seus serviços, sempre de acordo com as políticas de privacidade da empresa.
Apesar do novo texto não falar especificamente sobre aprendizado de máquina, ele ainda deixa uma “brecha” para isso. Afinal, se a WeTransfer decidir que “melhorar seus serviços” exige o treinamento de uma IA, tecnicamente os termos atualizados ainda podem dar essa permissão a ela.
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