Bebê reborn e o algoritmo da atenção. Por Paola Costa, do Farofeiros - Drops de Jogos

Bebê reborn e o algoritmo da atenção. Por Paola Costa, do Farofeiros

O que está bombando na internet

Imagem mostra bebê reborn fabricada no Brasil — Foto: Cristiane dos Santos/Arquivo pessoal

Imagem mostra bebê reborn fabricada no Brasil — Foto: Cristiane dos Santos/Arquivo pessoal

Publicado originalmente no site Farofeiros, que concedeu gentilmente permissão para reproduzir. Recomendamos a leitura na íntegra.

Você já deve ter visto por aí algum vídeo que mistura bonecas realistas, drama e fila de hospital. À primeira vista, parece só mais uma excentricidade da internet. Mas vale parar e observar com mais cuidado o que está acontecendo.

Vamos direto ao ponto: ninguém está criticando quem coleciona bonecas reborn. Colecionar objetos — sejam bonecas, selos, moedas ou bonecos de super-heróis — é um hobby como qualquer outro. Tem até fins terapêuticos legítimos. E está tudo bem.

Imagem mostra bebê reborn fabricada no Brasil — Foto: Cristiane dos Santos/Arquivo pessoal

Imagem mostra bebê reborn fabricada no Brasil — Foto: Cristiane dos Santos/Arquivo pessoal

O que tem gerado incômodo (e muito clique) são os excessos performáticos, como:

Querer atendimento em hospital como se a boneca fosse uma criança real;

Entrar em fila prioritária dizendo estar “com bebê de colo”;

Exigir os mesmos direitos de uma mãe com uma criança de verdade nos braços.

E por que isso tem viralizado tanto?

A resposta está na economia da atenção.

Leia o restante do texto aqui.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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