Publicado originalmente no site Farofeiros, que concedeu gentilmente permissão para reproduzir. Recomendamos a leitura na íntegra.
Você já deve ter visto por aí algum vídeo que mistura bonecas realistas, drama e fila de hospital. À primeira vista, parece só mais uma excentricidade da internet. Mas vale parar e observar com mais cuidado o que está acontecendo.
Vamos direto ao ponto: ninguém está criticando quem coleciona bonecas reborn. Colecionar objetos — sejam bonecas, selos, moedas ou bonecos de super-heróis — é um hobby como qualquer outro. Tem até fins terapêuticos legítimos. E está tudo bem.

Imagem mostra bebê reborn fabricada no Brasil — Foto: Cristiane dos Santos/Arquivo pessoal
O que tem gerado incômodo (e muito clique) são os excessos performáticos, como:
Querer atendimento em hospital como se a boneca fosse uma criança real;
Entrar em fila prioritária dizendo estar “com bebê de colo”;
Exigir os mesmos direitos de uma mãe com uma criança de verdade nos braços.
E por que isso tem viralizado tanto?
A resposta está na economia da atenção.
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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.