Cultura

Transformado em clássico, Counter-Strike Offensive completa 10 anos

Os campeonatos de eSports já são uma realidade para quem gosta de videogame. Dota 2, Fifa, Fortnite são alguns dos jogos que movimentam milhões de espectadores e também de dólares em premiações ao redor do mundo. E essa nova realidade também tem impactado os sites de apostas como vera e john.

Criados a partir de uma lógica que privilegiava os cassinos e as apostas esportivas, plataformas de apostas tem inserido em suas cartelas de jogos os eSports. E nenhum desses jogos tem sido mais atrativo para o público nos últimos anos do que a franquia de Counter Strike.

Aliás, um dos lançamentos da franquia, o Counter Strike: Global Offensive está completando 10 anos. O jogo, que nunca conseguiu ser uma unanimidade nos consoles do mundo, é o principal ativo dos campeonatos de eSports. E uma década depois de seu lançamento, ainda atrai milhões de espectadores em torno dos seus torneios.

Counter-Strike talvez seja o principal jog lançado a partir dos anos 2000. Tanto as versões 1.6 quanto o Source tinham gráficos atraentes e uma jogabilidade que impressionaram a todos os fissurados por videogame.  Mas quando o CS:GO surgiu em 2012, o cenário parecia muito diferente: League of Legends, StarCraft II e Dota 2 ameaçavam a hegemonia da franquia nos campeonatos. Por isso, a chegada de uma nova versão do jogo foi uma espécie de alento, ainda que com alguma relutância.

É importante lembrar que muitos jogadores não queriam deixar de jogar as versões CS 1.6 e Source. A partir daí, a produtora Valve lançou um campeonato com prêmio de 250 mil dólares para impulsionar a versão Global Offensive, em 2013. Foi a partir deste campeonato que a fama do jogo começou a mudar e a ganhar maior respeitabilidade entre os gamers.

Com uma década completa, o CS:GO ainda atrai 21 milhões de jogadores por mês e consegue encher estádios e grandes ginásios em competições de eSports. Mas nem tudo são flores na trajetória deste clássico. O próprio mercado de apostas tem sido alvo de algumas críticas no que se refere à interferência que elas promovem em alguns campeonatos.

Não são poucos os casos em que crimes de lavagem de dinheiro e manipulação de resultados ocorrem em campeonatos de eSports e, claro, em jogos envolvendo do Counter Strike: Global Office. Um dos casos mais conhecidos foram dos influenciadores Trevor “TmarTn” Martin e Thomas “Syndicate” Cassell, que mantinham vínculos com sites de jogos de azar e apostas, enquanto competiam em campeonatos da plataforma.

Após esse caso, a Federal Trade Commission, uma agência regulatória dos EUA, aprovou uma série de leis para regular o setor de videogame e apostas no país. Desde 2018 a legislação se tornou mais rígida para coibir e delimitar a ação de influenciadores, sites de apostas e os campeonatos de eSports.

Apesar de alguns problemas em sua trajetória na última década, inerentes a qualquer jogo que alcance o sucesso e os milhões de jogadores no planeta, o Counter Strike Global Office sem dúvida é um caso especial na história dos games.

Atualmente, são cerca de seiscentos mil usuários no Steam de maneira simultânea, e campeonatos ao redor do mundo. Como um grande jogo, a concorrência tem buscado incomodar o reinado da franquia Counter Strike. Mas o sucesso de um dos seus jogos 10 anos após o lançamento mostra que acabar com essa hegemonia não será fácil.

Counter-Strike. Foto: Reprodução

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