A Universidade Estadual de Ohio realizou, em 2016, um levantamento online no qual 293 mulheres afirmaram já ter sofrido assédio durante jogos em rede.
As entrevistadas informaram que jogavam cerca de 22 horas semanais online e todas, sem exceção, foram vítimas de perseguição, insultos ou convites indecorosos.
Embora a pesquisa não seja recente e englobe um universo pequeno e tenha sido aplicada a um público específico, os resultados expõem expõem a situação de fragilidade das mulheres gamers. O assédio sobre o público feminino costuma ser grave, envolvendo ofensas, agressões, ameaças de estupro, insultos sexistas e pedidos de favores sexuais em troca de ajuda no jogo e o stalking, prática na qual um jogador descobre a identidade real da jogadora e passa a persegui-la nas redes sociais pessoais.
Jesse Fox e Wai Yen Tang, os responsáveis pela pesquisa informaram ainda que uma grande parcela das jogadoras relatou sintomas depressivos por causa das agressões que sofrem enquanto estão jogando.
Para mudar este cenário é preciso que os gestores de comunidades, desenvolvedoras de jogos e que os próprios jogadores passem a repudiar e a denunciar esse tipo de comportamento nocivo para todos os envolvidos.
O artigo completo, com ponderações pertinentes de Bruna Novo, pode ser lido na íntegra nesse artigo da autora, no LinkedIn.
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