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Carta aberta de desenvolvedores brasileiros de games afirma que “discutir e mudar de ideia” só é possível na democracia

Grupos de desenvolvedores, coletivos de indie games, cooperativas e associados ligados aos jogos digitais estão assinando uma carta aberta declaradamente contra o fascismo e a disseminação da violência e intolerância.

Intitulado "Um apelo às organizações do videogame independente", o documento online observa que "o mundo inteiro pôde conhecer o jogo da BS Studio que cobriu o videogame brasileiro de vergonha" e que é "preciso que estejamos alertas para garantir que nossos espaços e nossas organizações não sirvam de veículo" para a disseminação do que classificam como "insanidade".

"Todos os indivíduos bem-intencionados e todas as organizações sérias devem garantir que projetos de sociedade pautados por violência e intolerância não sejam acolhidos", continua o texto da missiva, defendendo "a importância e a potência dos movimentos culturais e artísticos; sua responsabilidade e atuação em períodos de resistência". "E agora nós também fazemos parte disso", enfatiza o conteúdo da carta.

Até o momento, endossam o documento entidades e desenvolvedoras como Peteca Brasil, Game Curious Montréal, do Canadá, Game Workers Unite International, PAIN – Porto Alegre Indie Games, associação de desenvolvedores do Rio Grande do Sul, e GameDev Society UFRGS, de Porto Alegre, também do Rio Grande do Sul. Espera-se que outras associações e entidades fortaleçam a ideia, integrando o documento.

Interessados em integrar o manifesto online, podem acessar o documento através desse link do Google Docs.

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Kao Tokio

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