Documentário sobre Andre Matos, vocalista do Angra, banda de heavy metal brasileiro, teve seu primeiro episódio exibido em 2021 e logo demonstrou seu potencial para atrair público.
Dirigido por Anderson Bellini, o projeto parece que enfrentou resistência inicial de grandes redes de cinema, mas provou seu valor com sessões lotadas em exibições independentes.
Bellini, que liderou a produção do documentário, relatou em entrevista ao Ibagenscast que o projeto encontrou barreiras, especialmente quando a rede Cinemark recusou inicialmente exibir o filme. Segundo ele, a justificativa era a falta de interesse do público por documentários musicais.
Apesar disso, a obra, dividida em episódios, encontrou espaço em cinemas menores, gerando uma onda de entusiasmo entre os fãs.
“O primeiro episódio foi exibido em 2021 e lotou as salas. Isso nos mostrou que o filme tinha um público fiel, disposto a prestigiar a trajetória de Andre Matos”, afirmou Bellini.
O sucesso chamou atenção de redes maiores, que revisaram suas decisões após a forte recepção do público.
Segundo Bellini, a resistência inicial do Cinemark foi justificada pela exibição de outro filme sobre uma banda internacional.
“Eles disseram que iam passar um documentário do Oasis e que filmes desse tipo não atraíam público. Usaram o exemplo do Sepultura, afirmando que não funcionou. Decidimos seguir por conta própria e o público respondeu”, contou o diretor.
O impacto do projeto foi tão significativo que cinemas independentes começaram a lotar sessões. Esse movimento despertou o interesse de grandes redes.
Após o sucesso de uma sessão teste em São Paulo, os ingressos se esgotaram rapidamente, levando a Cinemark a abrir novas datas e reconhecer o potencial do documentário.
Documentário celebra a carreira de Andre Matos, que deixou sua marca como vocalista do Angra, Shaman e Viper. A produção mistura entrevistas, imagens inéditas e relatos emocionantes de amigos, familiares e músicos que compartilharam sua trajetória.
“O Andre foi um artista único, com uma contribuição imensurável para a música brasileira. Esse projeto é uma forma de manter sua memória viva e inspirar novas gerações”, concluiu Bellini.
Com informações do Whiplash.net.
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