A rivalidade entre os Beatles e os Rolling Stones marcou a música dos anos 1960. Um exemplo dessa briga está no álbum “Rubber Soul”, lançado pelo quarteto de Liverpool em 1965. A história foi resgatada pela Far Out. A inspiração para o título do disco veio de um comentário no tom de xingamento feito por um músico de blues sobre Mick Jagger, vocalista dos Stones.
De acordo com Paul McCartney, o artista teria dito: “Eles são bons, mas é uma ‘plastic soul’ [alma de plástico].” O termo, usado de forma pejorativa, apontava uma suposta superficialidade na interpretação do blues pelos Rolling Stones. No entanto, os Beatles adotaram a expressão, ajustando-a para “Rubber Soul” (alma de borracha) e imprimindo nela um tom de ironia.
O álbum marcou uma transição na carreira dos Beatles, abandonando o tom juvenil dos trabalhos iniciais para uma abordagem mais introspectiva e experimental.
Até mesmo a capa refletia essa nova fase. McCartney explicou que a imagem alongada surgiu por acaso, quando o projetor utilizado pelo fotógrafo Robert Freeman inclinou-se, distorcendo a foto. O resultado foi aceito de imediato pela banda, que buscava algo diferente.
Além do título, “Rubber Soul” simbolizava um esforço do grupo em responder às críticas sobre apropriação cultural, evidenciando um desejo de autenticidade artística. Em um movimento paralelo, os Stones também experimentavam novas sonoridades, reforçando a competitividade saudável entre as bandas.
Apesar das trocas de farpas ocasionais, como a recente declaração de McCartney chamando os Stones de “uma banda de covers de blues”, o respeito mútuo prevaleceu. A relação entre os dois grupos foi descrita por McCartney como uma amizade marcada pela admiração e pelo reconhecimento da grandiosidade de ambos.
Com informações do site Whiplash.net.
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