O ministro da Cultura Juca Ferreira avaliou, no encerramento do XXVII Fórum Nacional A hora e a vez do Brasil, encontro para a discussão de estratégias para o desenvolvimento do país, realizado no Rio de Janeiro, que a Economia Criativa necessita de atenção especial no Brasil, citando os games como um exemplo internacional a ser observado e adaptado para o país, ressaltando também a capacidade de o setor cultural gerar riquezas e desconcentrar o desenvolvimento brasileiro. "Estamos falando de um mercado na mais franca expansão em um mundo em crise, e para o qual ainda não nos organizamos para nele competir", afirmou o ministro no discurso.
Não é a primeira vez que o ministro se manifesta sobre o tema e sugere a necessidade de uma atenção mais detida à produção nacinal de games. Em entrevista em fevereiro ao editor do Drops de Jogos Pedro Zambarda, Juca já havia enfatizado que os"videogames são uma economia possível para o Brasil", afirmando que "os games são sim cultura, e uma arte relevante". Em março, ao Drops de Jogos, o ministro declarou acreditar que "o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, deveria promover incentivos com diminuição de carga tributária especificamente para a produção de games no Brasil".
Embora na prática nada tenha mudado no panorama desenvolvimentista nacional, estas afirmações são recebidas com grande expectativa para o breve futuro, considerando que até recentemente o país era obrigado a conviver com uma figura pública explicitamente contrária à ideia de games como Cultura nacional. As ponderações do ministro mostram-se alinhadas a um pensamento progressista, que observa oportunidades para a economia brasileira em um momento de crise e especialmente em um setor que, como o próprio Juca afirmou no evento, compõem "uma cadeia de produção que fatura mais que o cinema e que obtém o dobro do lucro que a música".
Há muito o que crescer como indicam os dados apresentados pelo ministro no fórum, que citou números da Organização das Nações Unidas (ONU) mostrando que a economia da cultura já representa 7% do PIB mundial. No Brasil, pesquisa realizada pelo IBGE há dez anos mostra que as famílias gastam 7% do orçamento no consumo de bens e produtos culturais. Para a Conferência das Nações Unidas Sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad), a produção cultural brasileira corresponde a 2,84% na composição do PIB nacional.
Cabe aos desenvolvedores de games brasileiros e entidades representantes desses grupos realizar a necessária aproximação com o ministério e encontrar caminhos que possam transformar este momento de idealismo convergente em práticas capazes de consolidar nosso mercado produtor. Exemplos da qualidade de nossa produção com games criativos e premiados não faltam.
Fonte: Geração Gamer
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