John Lennon nunca escondeu que perdeu o interesse pelos Beatles ao conhecer Yoko Ono e, em 1969, decidiu deixar a banda, comunicando sua saída a Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr. “Minha velha gangue acabou no momento que eu a conheci [Yoko Ono]. Na época, eu não estava ciente disso, mas foi o que aconteceu”.
“Assim que a conheci, foi o fim da patota, mas acontece que aquela patota era famosa, não apenas os caras da vizinhança tocando no bar – eram caras que todo mundo conhecia”, disse John em uma de suas últimas entrevistas em livro.
No entanto, em 1973, Lennon confidenciou a um amigo que considerava possível uma reunião, dizendo que, caso a ideia surgisse, ele ficaria feliz em realizá-la: “É bem possível, sim. Não sei por que faríamos isso, mas é possível”, disse durante uma entrevista com Elliot Mintz, deixando claro que, apesar de não ver um motivo claro para a reunião, não descartava a possibilidade, conforme destacou o CheatSheet.
“Se a ideia surgir amanhã, talvez eu ligue para eles e diga: ‘Vamos fazer algo.'” Ele também destacou que as feridas do passado haviam cicatrizado, e suas memórias dos Beatles eram apenas boas. “Se fizermos, faremos. Se gravarmos, gravaremos”.
Embora muitos culpassem Paul McCartney pelo fim da banda, o próprio McCartney afirmou que a decisão foi de Lennon. “Eu não instiguei a separação. Foi nosso Johnny”, disse ele. McCartney explicou que Lennon desejava uma nova vida ao lado de Yoko Ono e sentia a necessidade de se libertar de estruturas que o limitavam desde a infância.
Mesmo sabendo que não havia como seguir adiante, os Beatles mantiveram a separação em segredo por meses a pedido de seu empresário.
Paul, entretanto, admitiu que Lennon chegou a propor a reunião, mas que foi ele quem não quis seguir com a ideia adiante:
“John Lennon me telefonou uma vez para tentar reunir os Beatles… e eu não topei, porque para mim a gente já tinha deixado aquilo muito para trás, e eu estava profundamente magoado com tudo que tinha acontecido. Eu pensei: ‘Não rola, vai ser a gente voltar e três dias depois tornar a ser um inferno de novo. É melhor a gente deixar isso quieto'”, disse Paul, sem afirmar exatamente quando isto teria acontecido, o que causou dúvidas entre os fãs da banda de que a história teria sido exatamente assim.
Apesar de Art Garfunkel, da dupla Simon & Garfunkel, ter dito que John perguntou para ele como havia sido a experiência de se reunir com seu ex-parceiro, pois ele pensava nessa possibilidade.
Com informações do Whiplash.net.
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