Cultura

Jornalista conta como foi acompanhar Mano Brown na final mundial de Free Fire

Do jornalista do UOL Tab, Jeferson Delgado, no Twitter:

Passei 4 dias colado com o Brown para apresentação dele na final mundial de Free Fire, vou comentar como foi essa experiência e talvez vocês entendam que o Brown pode cantar o que ele quiser.

Foram dias de preparação, para um dos eventos mais assistidos do planeta, muitos ensaios, correção de detalhes. O primeiro dia foi o mais light, mas Brown se dedicava da mesma forma em todos

O mais doido foi perceber a entrega do Brown com cada detalhe dos passos, marcações e interações que precisava acontecer na apresentação, era lançar granada, toque de mão, marcação de luz, algo que talvez ele não tá tão acostumado a ter em suas apresentações, que também são foda.

No noite que antecedia a apresentação, chamamos um barbeiro talentoso das favelas cariocas que deixou o Brown na estica para a grande apresentação.

No dia do evento, o clima era o melhor possível, tudo alinhado, cada detalhe, cada movimento, kit tava chave, só existia talvez aquele clima de frio na barriga

A apresentação foi um grande sucesso e marcou história na união do rap e funk através de um game mobile, que inclusive é jogado muito pela galera de quebrada.

Ou você entende que o maior rapper da história do país pode cantar o que ele quiser, depois de anos lutando pelo nosso povo, levantando nossa autoestima e fazendo pelos nossos, OU VOCÊ É UM BAITA QUADRADO HIPOCRITA QUE NÃO ENTENDEU METADE DAS LETRAS E MENSAGENS PASSADAS.

Pedro Zambarda

É jornalista, escritor e comunicador. Formado em Jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero e em Filosofia pela FFLCH-USP. É editor-chefe do Drops de Jogos e editor do projeto Geração Gamer. Escreve sobre games, tecnologia, política, negócios, economia e sociedade. Email: dropsdejogos@gmail.com ou pedrozambarda@gmail.com.

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