Morreu nesta segunda (9), aos 99 anos, o escritor paranaense Dalton Trevisan, um dos maiores contistas do país, informou sua família, na conta do Instagram do escritor. O velório será aberto ao público, atendendo a um desejo do autor, mas ainda não há lugar ou horário definidos.
Informação é de sua agente literária, Fabiana Faversani. A causa da morte não foi revelada. “Tentamos dar o máximo de privacidade como era seu desejo”, disse a agente. “Todo vampiro é imortal. Ou, ao menos, seu legado é”, escreveu a família do escritor em um post publicado no Instagram.
A casa de Trevisan, certa vez, foi pichada. Providenciada a camuflagem do vandalismo, não houve a pretensão de melhorar o aspecto com mais uma demão de tinta. Os rabiscos acrescentaram um acento punk ao tom cinza de decadência que o lugar ostentou por décadas.
Esse episódio, além de enriquecer a mitologia daltoniana com mais um fato de recorte vampiresco, serviu para comunicar aos interessados que o escritor continuava vivo, desperto e a postos para defender suas indevassáveis muralhas.
O livro “Novelas Nada Exemplares” resultou em seu primeiro Prêmio Jabuti de Literatura. “O Vampiro de Curitiba” foi publicado seis anos depois. O personagem Nelsinho fala da solidão atormentada de um compulsivo sexual. “Eu vos desprezo, ó virgens cruéis. A todas eu poderia desfrutar. Ser eunuco, ai quem me dera”.
Apesar do apelido vampiresco, ele era vegetariano.
Com informações da Folha de S.Paulo.
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