Nicole Kidman disse em entrevista à Vanity Fair que sonha em trabalhar com Martin Scorsese. O problema, de acordo com a atriz, é que o cineasta não parece estar muito interessado em fazer um filme com uma forte presença feminina. “Sempre disse que quero trabalhar com Martin Scorsese, se ele fizer um filme com mulheres”.
“Eu adoraria trabalhar com Kathryn Bigelow. Adoraria trabalhar com Spike Jonze. Adoraria trabalhar com PTA [Paul Thomas Anderson]. Sempre quis trabalhar com Michael Haneke. E há uma nova leva de diretores emergentes… são muitos, e estou sempre aberta a descobrir novas pessoas”.
“Acho muito empolgante quando você diz: ‘Aqui está alguém que tem muita experiência e vem trabalhando e trabalhando, mas agora ele fez sua grande descoberta’. Trabalhei com Karyn Kusama em O Peso do Passado e agora ela passou para Yellowjackets e muitas outras coisas importantes. Eu estava em um ponto em que me sentia frustrada e não conseguia fazer as coisas que queria e não tinha as oportunidades”.
Vale lembrar que a estreia de O Irlandês foi cercada de certa controvérsia em torno da personagem de Anna Paquin e do fato de que ela só tinha uma linha de diálogo no longa-metragem, que tinha mais de três horas de duração.
Um detalhe que o próprio Scorsese explicou na Sight & Sound.
“Eu insisti em voltar e colocar Peggy em camadas para torná-la mais observadora. Ela não é uma observadora, mas faz parte do grupo, faz parte da história. Ela conhece Frank. Ela não precisa dizer uma palavra. Quando ela olha para ele e ele está sentado comendo seu cereal, ouvindo as notícias sobre a morte de Joey Gallo, a expressão em seu rosto diz tudo. Anna Paquin, que está maravilhosa no filme, tem apenas uma linha de diálogo. Mas ela sabe de tudo pela aparência, e é com ela que Frank quer estar, é ela que ele quer amar, mas ela se recusa a falar com ele depois de saber de seus crimes”.
Com informações do IGN Brasil.
Oscilou para cima
O filme não passava uma boa impressão naquele momento
Mais detalhes, com informações do governador
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