A curadoria da expo, realizada pelo britânico Patrick Moran, desenvolveu-se em aspectos diversos que fogem à narrativa linear da cronologia dos games, apresentando a rica produção de mais de 50 anos de jogos através de áreas temáticas diversas.
Assim, o público visitará espaços que dão destaque especial para a criação de personagens, gêneros dos games, a inovação de jogar com os amigos no modo multiplayer, a partir da interconectividade, ou os games inspirados em produções cinematográficas, entre outros. Estes recortes temáticos deverão permitir ao público identificar a forma como diferentes linguagens foram apropriadas por esta cultura digital ou serviram como ponto de referência para os projetos dos designers de games.
Os destaques de cada seção buscam sintetizar estas ideias, a exemplo de Super Mario Bros., que reúne um conjunto de singularides que lhe rendeu a representação dos Top Ten games de todos os tempos, como propôs a curadoria, ou Asteroids, eleito como referência quando se trata de arcades clássicos.
A exposição se baseia no projeto original Game On 2.0, sucessor de Game ON, que passou por São Paulo e Brasília, em 2012. Ambas são produções idealizadas pelo Barbican Centre, de Londres, e registraram passagem por diversas capitais do mundo com grande sucesso.
Ao longo das 13 seções temáticas, o fã dos jogos encontrará games consagrados como Sonic Mega Collections, de 2002, Star Wars, de 1983, Pong, de 1972, ou Gran Turismo 6, de 2013.
A exposição abre espaço também para as criações menos conhecidas ou apostas curiosas, como o inusitado game musical Hatsune Miku: Project Diva F 2nd, lançado pela Sega em 2014, o infantil Hey You Pikachu, de 2000, ou o VirtuSphere, equipamento desenvolvido em 2009 para oferecer imersão e movimentação total aos jogadores dos games de tiro em primeira pessoa.
A opção pelos ambientes pensados com temas específicos é, provavelmente, a contribuição mais significativa da exposição para levar o público e estudiosos sobre a mídia interativa à reflexão sobre o significado dos jogos digitais no cotidiano e suas implicações sociais e educativas para as novas gerações, os nativos digitais.
Para os imigrantes digitais, isto é, as pessoas das gerações ateriores que não nasceram junto com esta tecnologia e tiveram que aprender na marra como operar tais recursos, a exibição deverá constituir uma grande oportunidade de ampliar suas percepções e abrir-se para o admirável mundo novo dos games.
Serviço: A Era dos Games
De 15 de agosto a 12 de Novembro. De terça a domingo, das 11h às 20h.
Bienal São Paulo – Av. Pedro Álvares Cabral, s/n – Parque Ibirapuera
Entrada: R$ 40 e R$ 20 meia entrada
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