Embora esteja limitado a 15 minutos e a uma parceria com o Globo Esporte, o programa acertou o alvo ao abordar os estúdios brasileiros Bossa e Behold. E manteve uma linha de entrevistas aprofundadas com YouTubers, como foi o caso de RezendeEvil, especializado em Minecraft.
Historicamente, a televisão aberta nunca deu muita atenção para os videogames, sendo que eles são sucesso absoluto na internet. Encarando o YouTube como concorrente, o vlogueiro PewDiePie é o maior do mundo com 50 milhões de assinantes e bilhões de visualização de audiência. Ele fatura mais de R$ 1 milhão por ano diretamente da rede, fora patrocínios.
O primeiro acerto pode ser trazer, enfim, o conteúdo de qualidade que está sendo feito online e que nunca foi corretamente exposto na TV. O segundo êxito pode ser finalmente existir um espaço mais constante para os games made in Brazil.
Militante dos games e fã do entretenimento eletrônico, Tiago Leifert está mostrando trabalho além da sua irreverência como apresentador. Nas redes sociais, o Zero1 busca comentários e críticas para melhorar a sua programação.
Sendo uma atração da maior TV no Brasil, o programa presta um grande serviço ao colocar estúdios brasileiros que precisam de mais exposição para vender seus games. São jogos nacionais que muitas vezes não custam mais do que R$ 10 no Steam e que merecem mais destaque.
Isso foi feito apenas uma vez no programa. Cabem novas ações.
Se o Zero1 prosseguir neste caminho com a plataforma da Globo, pode colher frutos interessantes futuramente.
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