Um vídeo de sua participação no Programa Mulheres, da TV Gazeta, gravado em 24 de maio de 2013, voltou a circular nas redes sociais. Lá aparece ele falando: "Videogame é um crime. Você tem que coibir o máximo possível, não aprende nada".
O UOL Jogos fez bom jornalismo e ligou no gabinete do deputado cobrando uma explicação. "É impensável que uma criança jogue games como GTA. Há games úteis, como simuladores que pilotos de avião ou de corrida usam para treinar", explicou Eduardo Bolsonaro, o filho do parlamentar, que atendeu a reportagem. Disse que seu pai comentou isso apenas sobre jogos "violentos".
De extrema-direita, Bolsonaro é admirado por inúmeros jogadores fãs de franquias de tiro, como Call of Duty e Battlefield. O deputado, no entanto, desconhece tanto sobre games quanto os parlamentares de esquerda. E ainda soltou a asneira de que jogos deveriam ser crime.
Os gamers deveriam levar menos a sério essa polarização política, o ataque cego ao petismo e a exaltação de um deputado que abertamente apoia a ditadura militar. Aos que não lembram, Jair Bolsonaro louvou um torturador na votação do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.
Alguns fãs de videogames dizem que "esquerdistas não estudam história para saber que o socialismo e o comunismo mataram milhões".
Estes gamers, fãs de Bolsonaro, talvez deveriam estudar melhor a história da ditadura nacional que tivemos entre 1964 e 85.
E deveriam se tocar que a ignorância de políticos brasileiros com games é generalizada.
Bolsonaro é só mais um (grande) ignorante no meio.
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