Um jogador de Valorant sofreu ataques racistas durante uma partida neste domingo (5).
Isso aconteceu com o engenheiro de software Guilherme Assemany, de 27 anos. Ele jogava online quando sofreu injúrias de outro jogador. O engenheiro fez um boletim de ocorrência pela Delegacia Eletrônica da Polícia Civil de São Paulo e reportou o jogador dentro da plataforma, mas recebeu resposta automática e teve a reclamação marcada como resolvida. “Assim que terminou a partida, reportei o jogador utilizando a ferramenta dentro do jogo, saí do jogo e fiz um report também na plataforma de suporte no site. Porém, nessa plataforma, os reports parecem estar sendo respondidos de forma automática. O ticket é fechado automaticamente. Fiz isso duas vezes e o texto de resposta deles é o mesmo”.
Ele jogava com um amigo uma partida online. “Não consegui completar um objetivo no game e o jogador começou a fazer esses xingamentos. Meu amigo e eu falamos que ele estava sendo gravado e que a gente iria denunciar, mas ele não se importou”, contou. Segundo a Riot Games, desenvolvedora do jogo, um código de conduta foi publicado no site da empresa no dia do lançamento do game, em 2 de junho, com regras e ações contra assédio e injúrias. Entre elas, estão a detecção automática de palavras-chave, análise de chats para identificação de violações e restrições de 72 horas ao chat de equipe por violações de comportamento. A desenvolvedora disse que está, ainda, “estudando novas maneiras de atender denúncias de jogadores”. Para casos reportados, como o de Assemany, uma equipe fica responsável por analisar e adotar medidas disciplinares, como banimentos temporários, suspensão ou encerramento e exclusão da conta. A empresa, no entanto, não comentou esse caso especificamente.
A mensagem automática que o jogador recebeu em resposta à acusação feita no canal de suporte diz que a empresa não pode revelar quais medidas serão tomadas por “questões de privacidade”. Assemany disse que pretende procurar uma delegacia especializada em crimes cibernéticos nesta semana.
Vimos essa informação no G1.
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