Numa recente conversa com a imprensa americana, Tom Hanks relembrou alguns de seus mais marcantes trabalhos no cinema — incluindo o personagem da trama de Robert Zemeckis em 1994, ‘Forrest Gump’. Com outra parceria com o diretor e a atriz Robin Wright a caminho, Tom Hanks teve a oportunidade de relembrar o passado.
E foi nesse momento que a aventura esportiva com Madonna e Geena Davis acabou virando assunto. Segundo conta o próprio astro, o filme de 1992 que sucedeu a comédia ‘A Fogueira das Vaidades’ (1991) em sua filmografia, foi absolutamente uma das obras mais fáceis de serem feitas – não apenas porque a trama, sobre um grupo de jogadoras de beisebol que substitui o time masculino durante a Segunda Guerra Mundial – era direta e reta, não exigia muita profundidade de personagem; mas principalmente porque as gravações do filme foram quase como férias de verão para ele.
“Eu bebi cerveja, comi vários cachorros quentes e joguei beisebol o verão inteiro. Foi bem difícil voltar a vida real depois de um verão como aquele. De vez eu quando eu encontrava com as meninas, repassava algumas linhas de diálogo, mas na maior parte do tempo eu só estava deitado na grama”, relembrou o ator. “Eu meio que nem estava trabalhando de verdade. Nem acredito que eles me pagaram para fazer aquilo”.
O filme de Penny Marshall (de ‘Quero Ser Grande’, outro hit com Tom Hanks, lançado em 1988, e que lhe deu sua primeira indicação ao Oscar) é um daqueles clássicos repetidos muitíssimas vezes na TV — isso porque é outra narrativa infantojuvenil que poderia ser visto pela família toda uma e outra vez.
Contando com algumas das estrelas mais famosas dos anos 1990, como o próprio Hanks, Geena Davis, de ‘Os Fantasmas Se Divertem’ (1988), ‘Thelma & Louise’ (1991) e ‘A Mosca’ (1986), e a própria Rainha do Pop, Madonna, não tinha como dar errado.
Com um orçamento de 40 milhões de dólares, ‘Uma Equipe Muito Especial’ faturou seus quase 135 milhões, mostrando ser um hit de verdade, no ano em que a animação ‘Aladdin’, da Disney, havia se tornado o mais lucrativo, com meio bilhão de arrecadação com venda de ingressos.
Com o sucesso, mais portas foram abertas para Tom Hanks, que no filme interpretou o treinador do time, Jimmy Dugan, um homem carrancudo. Logo em seguida ao filme família, surgiu ‘Filadélfia’ (1993), o título que lhe rendeu seu primeiríssimo Oscar da carreira – e que mostrou a capacidade do artista em se transformar em praticamente qualquer personagem e validou seu talento também para o drama. No clássico moderno de Jonathan Demme, Tom encarnou o advogado Andrew Beckett, que é demitido após contrair o vírus do HIV.
Um ano depois, em 1994, veio o maior hit da carreira, ‘Forrest Gump – O Contador de Histórias’, outra trama bastante popular no mundo inteiro e que, de maneira histórica, rendeu a Hanks seu segundo Oscar – em um dos raros momentos em que a Academia premiou um ator consecutivamente.
Com informações da Monet.