Universidade portuguesa publica artigo sobre cena BR de sócia da Dyxel Game Publisher

Conheça o trabalho de Érika Caramello

A cofundadora e CMO da Dyxel, Érika Caramello, em sua formatura do doutorado. Foto: acervo pessoal.

Do site oficial da Dyxel Game Publisher.

A Dyxel Game Publisher revela uma outra faceta da carreira de seus sócios simultânea à empresa: a acadêmica.

Não é segredo que os três sócios da Dyxel Game Publisher são também professores universitários que atuam em cursos de Tecnologia em Jogos Digitais em Fatecs, instituições públicas de ensino superior pertencentes ao Governo do Estado de São Paulo – tem um breve currículo da cada sócio na página História. Em função dessa atuação, além de acompanhar o desenvolvimento de futuros profissionais, eles sempre se dedicaram a desenvolver e publicar pesquisas.

E foi em 2019, logo após defender o seu doutorado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, que a cofundadora e CMO da Dyxel, Érika Caramello, escreveu juntamente com a sua orientadora, Profa. Claudia Coelho Hardagh, o artigo “Mudanças no ensino, indústria e consumo de games brasileiros: novas perspectivas da identidade cultural brasileira nesta indústria criativa”, publicado em abril de 2020 como capítulo do livro digital “Pedagogias Digitais no Ensino Superior” pelo CINEP – Centro de Inovação e Estudo da Pedagogia no Ensino Superior do IPC – Instituto Politécnico de Coimbra, da Universidade de Coimbra, em Portugal.

O artigo traz o impacto da criativa indústria de games independentes na então estabelecida grande indústria de jogos AAA, fazendo com que os cursos de graduação na área de jogos digitais se ressignifiquem quanto às suas propostas curriculares e práticas pedagógicas para questões ligadas às ciências humanas, tais como história e artes. Criou-se um espaço para que a indústria criativa se contraponha à tendência da homogeneização global e hegemônica da indústria cultural, incluindo os games no mercado internacional. Fazendo um paralelo, isso está de acordo com a atuação da Dyxel no mercado independente de jogos brasileiros, privilegiando abordagens locais e diversas.

Quando soube da publicação internacional, Érika escreveu um depoimento emocionado em suas redes sociais. “Estou num dos raros momentos em que choro e risada se misturam. Igual a esse momento, só me recordo de quando passei no vestibular da UFRGS. E foi lá, durante a graduação, que fiz uma promessa pra mim mesma: que se um dia eu fosse pra Europa, eu chegaria com o meu trabalho. Tudo sempre foi tão difícil: conseguir estudar, trabalhar com games… Quatro diplomas depois, chegou o dia: o meu nome está numa publicação da Universidade de Coimbra! Eu não poderia estar mais feliz! Gratidão eterna às professoras que acreditaram em mim em toda essa trajetória: Maria Berenice, Joyce, Marília, Silvana e Cláudia! Tenham absoluta certeza que os estudos e a convivência com vocês mudaram a minha vida!”

A Universidade de Coimbra foi fundada em 1290 e é uma das mais antigas e respeitadas instituições de ensino superior do mundo. Para conferir o trabalho na íntegra, confira o capítulo 7 a partir da página 133 do livro disponível no link https://www.cinep.ipc.pt/index.php/publicacoes/livros

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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