O texto do G1 dedica apenas um parágrafo na explicação do jogo League of Legends, misturado na metade do texto, sem deixar claro nas primeiras linhas qual tinha sido o fato. O garoto não morreu em decorrência de uma partida de LoL, mas sim em uma aposta na modalidade "Choking Game", que pune o perdedor com asfixia. A atitude do garoto, que não é aprovada pelo game produzido pela Riot Games, só é explicada nas últimas linhas, embora a reportagem tenha ouvido parentes e visto o Boletim de Ocorrência (BO), além de ter consultado o hospital que atendeu o garoto até o dia de sua morte, no domingo (16).
Felizmente a mídia brasileira não foi na onda da Globo.
A Tribuna soltou um texto com o título "Game League of Legends não causou a morte de adolescente", assinado por Bruno Lima. O Portal Comunique-se, voltado para crítica de imprensa, publicou que "o mau jornalismo culpa os videogames". O Povo Online deu a notícia correta, atribuindo a aposta com asfixia como causa da morte, não o jogo. A comunidade LegendsBr, voltada ao game, condenou a conduta da Globo no caso.
Não é a primeira vez que a empresa dona da maior TV aberta do Brasil comete erros e demonstra preconceito sobre o assunto. A falta de responsabilidade e a correta atribuição de fatos faz com que a mídia tradicional perca ainda mais credibilidade ao noticiar fatos sobre os games. E justo no momento que os jogos eletrônicos precisam de mídia e de exposição no país.
Mas, infelizmente, fomos vítimas do mau jornalismo da Globo neste caso.
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