Em 1985, a empresa de produtos eletrônicos Commodore International lançava o Amiga, computador pessoal que traduzia, pela primeira vez, a qualidade dos jogos de arcades para os lares dos jogadores.
O port de games de sucesso dos fliperamas para os computadores não era novidade mas, até então, nada se comparava à qualidade visual dos jogos recriados para o Amiga, que ganhou aperfeiçoamentos da versão original Amiga 1000 para o Amiga 500 e computadores posteriores da família.
O equipamento apresentava várias vantagens em relação ao IBM-PC e o Mac da Apple, como uma paleta de cores mais ampla, animações mais fluídas e uma habilidade realmente funcional de multi-tarefa. Para atestar a versatilidade artística do aparelho, a campanha de lançamento contou com nada menos que a participação do artista visual Andy Wharol, um ícone da Pop Art.
Games como Marble Madness, Sensible Soccer, Defender of the Crown e Turrican II: The Final Fight, entre outros, impressionavam pela qualidade gráfica e movimentos na tela, levando o hardware com 256 KB de memória RAM ao limite.
“Havia uma disparidade imensa entre os games que você podia jogar em casa e a qualidade da experiência que você encontrava nos arcades. O que eu acho interessante na geração do Amiga é que, pela primeira vez, a gente começou a reduzir de fato essa lacuna”, comentou o jornalista de games e roteirista de cinema Gary Whitta no documentário From Bedrooms to Billions: The Amiga Years!, lançado em 2016.
Abaixo, é possível conferir alguns dos jogos para o computador, no vídeo do canal Old Style Gaming.
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