Indie

Alguns números sobre política de fomento para games. Por Por Pedro Zambon

Publicado originalmente no perfil do autor no Facebook

Alguns números legais pra quando alguém falar que política de fomento é “desperdício de dinheiro público”.

Compartilhando algumas informações sobre a eficácia das políticas públicas pra games, no caso Francês:

Desde a implementação do crédito tributário de videogame em 2008, a receita para o Estado associada a essas despesas foi estimada em 88 milhões de euros até 2014, valor superior ao total de créditos tributários concedidos no período (50,9 milhões de euros).

A eficácia do sistema pode ser medida calculando-se, para cada euro de crédito tributário pago, o valor gasto no setor e a receita tributária associada. Para cada euro de crédito fiscal pago em 2013, foram gastos 8 € de despesas na indústria de videogames, gerando 1,8 € de receitas tributárias e sociais coletadas pelo Estado.

Entre 2008 e 2014 o crédito fiscal concedido a videogames totalizou 38,8 milhões de euros. As despesas na França das obras que se beneficiaram deste dispositivo representaram 345,1 milhões de euros. A receita para o Estado gerada por essas despesas é estimada em 78,3 milhões de euros, um saldo positivo para o Estado entre receitas e crédito fiscal concedido no valor de 39.5 M €. Ou seja, o Estado Francês recebeu 39.5 M € a mais do que investiu na indústria em 6 anos (38.8 M €).

Pedro Santoro Zambon é professor, consultor e doutor em Comunicação pela UNESP em Bauru. Desenvolveu o Games BR, catálogo de jogos desenvolvidos desenvolvidos no Brasil..

Pedro Zambarda

É jornalista, escritor e comunicador. Formado em Jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero e em Filosofia pela FFLCH-USP. É editor-chefe do Drops de Jogos e editor do projeto Geração Gamer. Escreve sobre games, tecnologia, política, negócios, economia e sociedade. Email: dropsdejogos@gmail.com ou pedrozambarda@gmail.com.

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