Graças à iniciativa do Luiz Aguena e de toda a equipe do Void Studios, eu tive a oportunidade de participar da E3 2016. Enxergamos uma oportunidade positiva para a divulgação do jogo de estreia do estúdio: Eternity: The Last Unicorn.
Conseguir um espaço para expor dentro do Convention Center é algo que sai por um preço extremamente salgado, especialmente depois de convertermos o dólar para reais. Por isso, tivemos que bolar outro plano, sem ter muita certeza de que ele funcionaria.
E, spoiler alert deste texto, isso funcionou.
Entre diversas reuniões específicas e algumas outras atividades, nós levamos o jogo em um notebook, na mochila, com controles de ambos os consoles no qual ele será lançado. E foi assim que descobrimos que é possível criar oportunidades em qualquer situação.
Conversamos sobre o jogo com muitas pessoas, mostramos trailers pelo celular e exibimos até o seu artbook. Porém acho que a situação mais inusitada de todas foi nos aproveitar das longas filas para abrir o notebook, conectar um joystick de PlayStation 4 ou Xbox One, e dar play no Eternity. Foi assim que as pessoas ao nosso redor na fila puderam testar a demo ali mesmo.
Fizemos isso justamente na fila do Zelda.
A ideia foi um sucesso! O público ficou muito interessado no jogo e não houve quem não elogiasse as cores e o visual de cada cenário. Recebemos muitos feedbacks positivos, em especial de jogadores e jogadoras que comentavam estar impressionados com a qualidade do jogo, que afirmaram quase não acreditar que Eternity era uma produção indie e ainda de uma equipe tão pequena.
As pessoas gostaram muito do fato da personagem principal ser feminina, e ainda comentaram que percebem as referências dos desenvolvedores, em jogos como o primeiro Resident Evil e como Dark Souls.
Isso foi muito positivo para o Void Studios em diversos sentidos, e nos sentimos orgulhosos de podermos estar ali, mesmo que informalmente, mostrando nossa produção brasileira. Em especial porque durante os três dias de E3, nós buscamos desenvolvedores/as indies brasileiros/as por toda a feira e infelizmente não encontramos nenhum/a.
Nos sentimos representando a produção nacional e mostrando que aqui também se faz jogos de qualidade. A ponto de serem exibidos na maior feira de games do mundo.
A correspondente internacional viajou a convite das empresas: Void Studios, Aquiris Game Studio, TDZ Games e Flux Game Studio.
Para ver o que a Mayara fez na E3, que tal acompanhar o novo Instagram do Drops de Jogos?
Produção para streaming
Ele está fazendo o drama ‘Queer’
Ampliando