O game de luta tem um universo narrativo interessante, envolvendo a mitologia da Mãe Terra, e apresentação visual caprichada, mas o que chamou a atenção durante o bate papo foi a determinação e o foco do criador do projeto, que decidiu enveredar pelo difícil estudo da programação antes mesmo de ingressar na faculdade, antevendo as dificuldades que seriam encontradas e visando realizar um trabalho de boa qualidade.
"Eu já tenho uma experiência de mercado com desenvolvimento de 3D, produzindo vídeos, e sempre gostei muito de personagens e do desenvolvimento de personalidades carismáticas. Por conta disso, decidi fazer uma graduação em jogos digitais", explicou Jhoantas na conversa, comentando que, até então, contava apenas com uma base artística e não de programação de sistems. "Já sabendo que eu iria lidar com programação no curso, eu me antecipei de forma autônoma no estudo, procurando conteúdos na internet que me ajudassem desde o básico, com muita calma, perseverança e atenção, para aprender a lidar com as mecânicas dos jogos, manipulação de dados, interação com os cenários e movimentação de personagens, entre outras coisas. Ao longo da faculdade, esse conhecimento me ajudou a realizar o projeto".
Solar Fighters é um game de luta com visualização em 2.5D e iniciou-se como proposta do aluno para o trabalho de conclusão do curso de games. "No terceiro semestre da faculdade eu atualizei uma criação do semestre anterior, focando mais nos personagens, e nesse novo projeto, em formato de jogo de luta, eu pensei em fazer algo inovador. Disso, surgiu a ideia de usar a mitologia grega, a partir da personificação de Gaia, a Mãe Terra, e apliquei a mesma ideia aos demais planetas", informou o artista.
"Cada um desses personagens possui uma história e um objetivo dentro do jogo, mas, basicamente, os planetas reverenciam o deus Sol pela energia oferecida, que aumenta à medida em que o Sol é mais e mais reverenciado", continuou Jhonatas, detalhando o mote que leva aos confrontos entre os planetas. "Sendo portadora da vida, a Mãe Terra recebe uma maior quantidade de energia, o que gera uma revolta dos demais planetas", comentou.
Desse desentendimento, inicia-se o combate em que a Terra é a protagonista do jogo e tem como sua parceira a Lua, que a acompanha e a defende. "A ideia central do jogo é você conseguir impedir a devastação da Terra", observou o idealizador do projeto.
Como explicou no bate papo, Jhonatas optou por iniciar seus estudos prévios no sistema de programação C-Sharp, antevendo que, sendo o programa a base da engine Unity, tais conhecimentos o auxiliariam no futuro desenvolvimento da criação.
Solar Fighters já apresentava uma demo jogável no estando do BIG, colhendo impressões muito favoráveis de boa parte do público presente ao evento. Jhonatas informou que pretende, até o final desee ano, finalizar a criação dos cinco personagens em desenvolvimento. "Quero pegar todo o feedback recebido durante o BIG, todas as críticas positivas e considerações do público e evoluir o projeto, corrigir alguns erros e, até o final do ano, lançar o Solar Fighters na Steam", afirmou.
Informações adicionais sobre o game podem ser acessadas no site SolarFighters.xyz e também na página do projeto no Facebook.
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