Por Pedro Zambarda, editor-chefe.
Décio Lima, presidente do Sebrae Nacional, concedeu uma entrevista exclusiva ao Drops de Jogos no começo de dezembro. Publicamos agora trechos desta entrevista com o representantes do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, que preside a organização desde 10 de abril de 2023.
Drops de Jogos: Qual a expectativa do Sebrae do convênio em parceria com a Apex para promoção de startups ser lançado pelo presidente Lula? O senhor nota uma atenção maior do presidente da República com as pequenas e médias empresas?
Décio Lima: O presidente Lula é uma pessoa que tem profunda compreensão do papel dos pequenos negócios na economia. Basta lembrar que a criação do Microempreendedor Individual (MEI), que foi a maior política pública de formalização já feita no país, aconteceu em seu segundo mandato, em 2008.
Agora, ele e o vice-presidente, Geraldo Alckmin, firmaram um pacto para apoiar e promover as micro e pequenas empresas brasileiras como forma de fortalecer a nossa economia com geração de empregos e distribuição de renda.
Nesse sentido, a criação do Ministério do Empreendedorismo e da Micro e Pequena Empresa é a confirmação desse compromisso [pasta que é coordenada por Márcio França].
O Sebrae e a Apex Brasil são parceiros no apoio à internacionalização dos pequenos negócios e startups. São várias as iniciativas em curso. Neste momento, o nosso desafio é construir as bases de um plano de promoção de exportações para startups e pequenos negócios.
A Apex possui um extraordinário protagonismo internacional. Precisamos acompanhar as mudanças mundiais. Vale lembrar que a Apex foi institucionalmente criada no governo Lula, há 20 anos.
O Sebrae vem atuando junto com a Apex e outros setores da sociedade em uma agenda de trabalho ambiciosa, que inclua o empreendedorismo como tema central das transformações. Essa agenda internacional é verificável por meio de acordos no âmbito do Mercosul, do G20, além de parcerias sistemáticas com os Ministérios das Relações Exteriores e do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, sempre em busca da inclusão produtiva e social.
Nossa expectativa é contribuir, por meio dessa parceria, na ampliação da presença dos pequenos negócios na pauta internacional.
DJ: O Sebrae tem feito ações com associações locais de games, e não só a nível nacional, como ocorreu no Ceará. O apoio para startups de jogos eletrônicos e de tecnologia em geral são necessários fora do eixo sul-sudeste?
DL: Nos últimos anos, a indústria de jogos no Brasil demonstrou um crescimento notável. Diversos fatores contribuíram para esse avanço, incluindo o aumento do acesso à tecnologia, a expansão da internet de alta velocidade e a crescente demanda por entretenimento digital.
O mercado de games no Brasil não é apenas uma forma de entretenimento, mas também uma indústria que gera empregos, promove inovação e contribui para o desenvolvimento tecnológico do país.
O apoio do Sebrae à indústria de games está alinhado à sua missão de promover a competitividade e o desenvolvimento sustentável das micro e pequenas empresas no Brasil. O setor de games, caracterizado muitas vezes por empresas de menor porte, é uma área promissora para a criação de empregos e o estímulo à inovação.
O Sebrae desempenha um papel crucial ao fornecer suporte técnico, consultoria empresarial e capacitação para empreendedores que buscam entrar ou expandir sua presença na indústria de games.
O Sebrae já fez um convênio com a ABRAGAMES para promover ações de sensibilização para esse setor. Desenvolvemos um curso EAD de introdução aos jogos eletrônicos, que é feito via WhatsApp e está disponível na nossa plataforma. Além disso, realizamos parcerias em alguns estados como Maranhão, Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro, juntamente com as associações, e desenvolvemos trilhas de conhecimento, hackthons e missões para eventos estratégicos.
Ano passado o Sebrae Rio Grande do Sul levou estúdios para a Gamescom, na Alemanha, e os Sebrae de outros estados – como Espírito Santo, Maranhão, Rio de Janeiro, São Paulo – levaram empresários, empreendedores de jogos eletrônicos para o evento do BIG Festival.
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