Por Pedro Zambarda, editor-chefe do Drops de Jogos, com reportagem no Rio de Janeiro.
Estivemos presentes na NAVE de eSports, espaço público do município do Rio, em 13 de julho de 2024. Ao contrário do que saiu em alguns lugares, não foi aprovado um Marco Legal dos Games do Rio de Janeiro. Um PL, nos moldes do 2796, está sendo desenhado pelo presidente da ACJOGOSRJ, Márcio Filho, com o Legislativo da cidade.
O que acontece é que, se houver apoio do setor de games, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, já afirmou a este Drops de Jogos que dará chancela para um marco regulatório local. E todo esse esforço de aproximar parlamentares como Dani Balbi, do PCdoB, políticos até de extrema direita e o Poder Executivo estão encontrando convergência num nome importante.
Márcio Filho é um desenvolvedor de anos na indústria e um articulador com dois olhares diferentes: No local, de sua cidade em Niterói, até a capital Rio de Janeiro e entradas importantes em Brasília.
Márcio foi um dos nomes que, ao lado de acadêmicos como Esteban Clua e Ivelise Fortim, entre outras pessoas, estiveram no Senado Federal em setembro de 2023 para barrar o avanço do setor das apostas disfarçados de fantasy games. Firmando-se como um importante articulador da cena brasileira de jogos indie do Brasil, ele agora está fazendo uma transição interessante da RING para a formação da ACJOGOS-RJ, trazendo o próprio Paes para prestigiar o evento de maneira inédita na NAVE do Conhecimento que ele erguei para games após as falas de Ana Moser no governo Lula.
O presidente da ACJOGOSRJ, releito naquele mesmo dia do evento do Paes, tem sido um defensor grande das associações regionais, que tiveram papel crucial no Marco Legal dos Games sancionado sob a lei 14852, além da atuação da Rede Progressista de Games, a RPG, que este Drops de Jogos faz parte.
Márcio Filho se notabiliza como um articulador positivo do setor, com uma leitura jurídica, política e de mercado para o setor desenvolvedor.
E nesse trabalho, ele não busca holofotes para si. Na retirada das apostas do Marco Legal, sempre frisou que a vitória foi coletiva. Ao reassumir a presidência da assessoria da associação do Rio, ressalta que este será seu último mandato, alterando o estatuto para permitir apenas uma reeleição.
Márcio também tem uma visão para tentar mudar as diretorias da ACJOGOSRJ para abarcar representações de minorias. Entre seus novos representantes está Kwan Yin, artista PcD que trabalha com facilitação de diálogos e aprendizagem para a cultura não-violenta, como conselheira fiscal. Vimos essa eleição de perto, na reunião interna que a associação permitiu a presença deste Drops de Jogos.
O trabalho de Márcio, e de muita gente que está impulsionando suas ações, está fazendo o Rio de Janeiro aparecer na vanguarda da cena brasileira de games, trazendo boas novidades inclusive em relação à São Paulo. A regionalização do setor de jogos indie é o que vai impulsionar realmente o Brasil como potência da área. Mas isso exige investimento público, estratégia, política e visão além dos “games para exportação”. O mercado interno é fundamental nessa engrenagem.
Para transparência: O Drops de Jogos viajou ao Rio de Janeiro à convite da ACJOGOSRJ. Agradecemos por permitirem este tipo de cobertura.
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