Categories: Indie

Opinião: A Brasil Game Show do ponto de vista do desenvolvedor. Por Orlando Fonseca Jr.

Minhas impressões da BGS 2016.

As coisas legais:

– Área Indie bem grande, com gente de todo Brasil, e vários times desses que meio que se escondem. Em geral eles não participam muito de eventos ou comunidades onlin, e nos surpreendem quando aparecem por lá. Vários jogos legais e com potencial;
– Ajudei (um pouquinho) no stand do Bitcake Studio durante os dias da feira e a recepção do Holodrive foi muito boa! O público realmente curtia jogar os jogos brasileiros que estavam por lá, e o engajamento foi muito alto. O campeonato de Holodrive foi incrível, com muitas crianças e adolescentes participando e viradas espetaculares. Os videos da galera vibrando merecem ser assistidos, confiram na fanpage do Bitcake;
– O espaço Indie Meeting foi muito bom, com mini palestras de diversos desenvolvedores sobre como é fazer jogos no Brasil, seus desafios, e peculiaridades de cada projeto;
– A Brasil Game Jam rolou durante 48 horas da BGS e, no último dia, pude dar uma oficina de pitch pra galera, antes que eles apresentassem pra banca;
– Ver os primeiros 30 minutos de gameplay do The Last Guardian e ficar ainda mais no hype (perigo);
– Batman VR;
– Conhecer o Luciano "Lucas Silva e Silva" Amaral, que curtiu muito o Monowheels;
– Não sei nada de YouTubers e só conheço meia dúzia, mas durante a BGS falei com o Zangado, que é um dos mais famosos do Brasil, e pude apresentar o Monowheels pra ele. Valeu Fernanda Domingues;
– Janta massa com a galera do ID@XBOX, valeu Daniel Monastero;
– Encontrar amigos devs de todo Brasil.

A parte não legal:

– Comprei o ingresso business e não teve área business. Foi muito decepcionante, não só porque a ferramenta de match making só tinha expositores praticamente, mas por não ter um espaço dedicado pra reuniões e afins embora a gente tenha pago por isso. Recomendo aos indies que não comprem essa modalidade;
– Apesar do espaço Indie Meeting ter sido uma idéia muito legal, ela ficava exatamente na frente do stand do jogo Just Dance, onde as mesmas 3 músicas tocavam o dia inteiro, em um volume absurdo, atrapalhando muito as palestras;
– Rigs do Playstation VR. A expectativa estava bem grande, e acredito que o jogo vá ficar bom, mas no demo que pude jogar era impossível focar ao mesmo tempo nas interfaces e no jogo, o que distraia demais da experiência;
– Os preços das comidas eram ridiculamente altos.

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Pedro Zambarda

É jornalista, escritor e comunicador. Formado em Jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero e em Filosofia pela FFLCH-USP. É editor-chefe do Drops de Jogos e editor do projeto Geração Gamer. Escreve sobre games, tecnologia, política, negócios, economia e sociedade. Email: dropsdejogos@gmail.com ou pedrozambarda@gmail.com.

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