Kiko Loureiro é precoce e começou a tocar aos dois anos. Cursou IG&T com Mozart Mello e carrega influências que vão desde o rock clássico como Eddie Van Halen, Jimmy Page, Jimi Hendrix, Randy Rhoads até a bossa nova do maestro Tom Jobim. No Angra desde a década de 90, misturou maracatu, ritmos folclóricos e gingado ao heavy metal, ao rock pesado.
Hoje o músico compõe na Finlândia e possui uma profunda ligação com seus alunos no Brasil. E para desenvolver novas formas de interação com o público na internet, Kiko decidiu assinar o jogo Sounds of Nightmare em conjunto com o estúdio independente Big Dogs Games de Florianópolis.
A ação de Kiko Loureiro, como produtor cultural, é importante para a cena brasileira de games por pelo menos três fatores.
Kiko segue a tendência de criadores de games internacionais como Tim Schafer, que propagou a cultura do rock através de títulos simples como Brutal Legend e Full Throttle. A ideia de colocá-lo como protagonista do seu próprio jogo pode soar egocentrismo para alguns, mas é uma efetiva ferramenta de marketing para vender melhor as músicas que o guitarrista do Angra e do Megadeth.
O músico também optou por lançar neste mês um game pago, fugindo da tática dos aplicativos gratuitos. Não apostou somente na divulgação do jogo, mas na qualidade do produto.
E, por fim, ele associou seu nome a um mercado que não estava acostumado a vê-lo como um personagem possível para suas produções. A atitude de Kiko Loureiro pode engatar novas ações envolvendo outros músicos e artistas, sobretudo se a empreitada for bem-sucedida comercialmente.
Por estes motivos, e outros, devemos ficar de olho nesta iniciativa que tem tudo para ser boa com todos os envolvidos.
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