Inspirado na San Diego Comic-Con, maior evento de quadrinhos norte-americano que se transformou em referência na cultura pop, a versão brasileira traz as tradicionais filas de compras e autógrafos com personalidades. O evento do Omelete trouxe os atores David Tennant e Krysten Ritter, da nova série da Netflix inspirada na Marvel, Jessica Jones, além do quadrinista Frank Miller de Batman: O Cavaleiro das Trevas, o elento do seriado Sense 8, o ator Adam Sandler e Terry Crews.
Mas os problemas no evento surgiram: A palestra de Tennant e Krysten foi interrompida 40 minutos antes do horário oficial, deixando os fãs que estavam gritando de animação decepcionados, meet & greet pago com artistas tiveram problemas de logística, além da chuva que provocou vazamentos de água dentro das dependências do local e a falta de luz. Havia duas salas de imprensa, só uma delas com internet e poucos bancos para acomodar jornalistas. Apesar destes problemas, o ar condicionado do evento funcionou, embora a lotação tenha provocado problemas de abafamento dentro do recinto.
O caso Tennant/Krysten foi resumido pelo site Spoilers.tv, enquanto o blog Collant Sem Decote narrou as dificuldades com a organização das filas. Outros problemas não foram provocados pela falta de infraestrutura. A equipe do programa Pânico na TV literalmente lambeu o braço de uma cosplayer, além de ser rude e machista com diversos outros visitantes, fato resumido muito bem neste texto. Corretamente, o Omelete expulsou o Pânico do evento, que ocorrerá em 2016 entre os dias 1 a 4 de dezembro.
Um grande acerto foi a área Indie Game Dev.
Apesar de ser fechado em um círculo ao lado do estande da Microsoft, a área indie trouxe os grandes nomes da cena brasileira de jogos digitais. Thiago Adamo (PXLDJ) trouxe seu kit musical e fez a trilha do game 3D Eternity do Void Studios de São Paulo, título com uma protagonista mulher num universo de fantasia. O estúdio consagrado de Brasília, Behold, também trouxe seu grande lançamento de 2015 que é Chroma Squad. Já o Izotonic Studios trouxe um game para ser aplicado em hospitais de memorização e um game de stock car patrocinado pela Petrobras para promover sua gasolina especial Grid.
Óculos de realidade virtual das marcas Beenoculus, Samsung e Oculus estavam disponíveis para experimentação. Empresa de Curitiba (Paraná), a Beenoculus disponibilizou seu aparelho com telas de smartphones de diferentes tamanhos. Além deles, a empresa amazonense Black River Studios disponibilizou o Gear VR da Samsung para jogar Finding Monsters, um jogo com missões de fotografia a la Pokémon Snap – game original do Nintendo 64.
Por fim, experiências com o Oculus Rift fizeram visitantes da CCXP se sentirem como se fossem o próprio herói Homem de Ferro da Marvel no evento, disparando rajadas de energias com as mãos. A união entre os desenvolvedores era nítida e os jogos foram apreciados por um público que não os conhecia, um nicho fã de quadrinhos. Edh Müller, professor da Feevale e um dos nomes por trás do jogo Tormenta no Rio Grande do Sul, aproveitou a oportunidade para exibir suas ilustrações e sua arte.
Apesar de muitos contratempos, a Comic-Con Experience foi a segunda oportunidade dos indies brasileiros demonstrarem sua influência e sua sintonia com novas tecnologias, incluindo a realidade virtual. A primeira grande apresentação da nossa cena foi a Brasil Game Show (BGS).
Nós, gamers, estamos, apesar dos pesares, muito bem nos eventos nacionais.
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