Drops de Jogos testou o título e traz aqui as suas primeiras impressões.
Curva de dificuldade simples
Star Vikings é um jogo de tabuleiro com personagens vikings. Sua meta é bater em monstros e caramujos estelares sem perder todos os corações e eventualmente utilizando os poderes especiais de cada guerreiro, representados por um raio azul. Assim como o Final Fantasy Tactics (1997), tudo depende da sua posição e como você reage aos adversários.
Você começa controlando Throk, que é capaz de atirar a distância com sua pistola de plasma, e precisa apenas avançar nos cenários. Eventualmente inclui Pluto, guerreiro resistente que empurra adversários. Desta forma, você termina a fase tutorial e passa a selecionar personagens em cada fase, em diferentes locais no espaço. A curva de dificuldade tem o peso ideal, deixando que o player aprenda aos poucos a entender o game. Se você não conhece nada de Plants vs Zombies, pode ser que você morra. Mas a punição não é excessiva.
Visual e música
Venturelli trabalhou em Dungeonland e Chroma Squad. Traços de seus trabalhos anteriores estão neste novo título. O colorido salta aos olhos e o jeito cartoon dos personagens tornam eles carismáticos. Afinal de contas, são vikings espaciais.
O rock de Raphael Müller embala o jogo para ele não perder o ritmo e o resultado final mantém o gamer vidrado no game. Tudo parece chamar atenção e se unem de maneira efetiva com a simplicidade.
Possível conclusão
Joguei o tutorial inteiro e mais quatro fases depois de finalizado. Tracei estratégias diferentes para provocar caracóis que atirassem em outros monstros e eventualmente errei nas estratégias. Havia também recipientes com mais vidas ou raios de energia para especiais. A forma como a jogabilidade do game se revela torna ele cativante.
Star Vikings é um belo trabalho casual de Marcos Venturelli, que já havia criado uma comunidade open source em Relic Hunters Zero. O rapaz já produziu games no Rio de Janeiro, em Brasília e agora traz este fresquinho em São Paulo.
Se existe uma coisa que Venturelli não vai deixar de fazer é trabalhar em títulos que chamem atenção na cena brasileira de jogos digitais.
Notas
– Gráficos: 8,5
– Jogabilidade: 9
– Som: 9
– Replay: 8
– Nota final: 8,57
Produção para streaming
Ele está fazendo o drama ‘Queer’
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