O Glitch Mundo, projeto que se define como mais que um evento isolado de desenvolvedores nacionais de games (veja as diretrizes do Glitch neste artigo), abriu oficialmente a mostra de games da 'célula' São Paulo no último dia 28 de junho.
Quase um encontro entre amigos, em razão da presença de muitos criadores de jogos brasileiros que se conhecem há alguns anos na cena 'indie Dev' e através dos grupos nas redes sociais, a programação dessa edição do Glitch Mundo demonstra que é possível ir além do mercado convencional, com um trabalho de desenvolvimento e pesquisa em busca de narrativas poéticas e gameplay diferenciado.
A festa do abertura, embora em um local com espaço aparentemente insuficiente para a exibição de jogos e a presença de desenvolvedores e público, era animada, com presença de personalidades do meio, a exemplo de Flavia Gasi, da Forja, que registrava os indies em vídeo e breves considerações, ou Thais Weiller, do estúdio JoyMasher, uma das responsáveis pelo Glitch.
Até às 20h, nem todos os games estavam disponíveis para o público, mas o evento conta com o 'Jogaí', espaço que oferece a oportunidade a qualquer criador de jogos para instalar os recursos necessários e disposnibilizar seu game para os interessados.
É fato que parte dos jogos apresentados no evento podem ser também conferidos no BIG Festival, a exemplo de Unsighted, de Tiani Pixel, e Sword of Yohh, da galera do Undevs, mas o ambiente, diferentemente do BIG, não exalava negócios, mas relações amistosas e o desejo de vencer por um viés não tradicional, rompendo convenções do mercado de games.
O Glitch Mundo conta ainda com um dia para tatuagens, o Flash Day Tatto, um Karaokê para desafinar com os amigos e a festa de encerramento. A exibição dos games, claro, continua.
Confira a progamação do evento no documetno disponível online.
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