Filipe Veiga é desenvolvedor de jogos retrô português com brasileiros na Bitnamic Software. Seu texto foi publicado originalmente no Facebook e é reproduzido com autorização dele neste Drops de Jogos.
O mercado brasileiro de videojogos promove-se muito mal fora do Brasil, ou os estrangeiros têm um preconceito/desconhecimento (muitas vezes inocente e justificável, outras nem tanto) da capacidade e da qualidade da produção brasileira. Ou os dois…
Já perdi a conta das vezes que me deparei com a surpresa das pessoas quando descobrem que jogo XPTO, de qualidade muito acima da média, é brasileiro. Se eu que sou português (um tanto quanto enviesado porque tenho uma ligação histórica, familiar e emocional ao Brasil) fico incomodado com isto, imagino o que sentirão os criadores brasileiros.
Há algo que falta, talvez uma comunicação integrada de marketing, uma internacionalização de uma “marca” brasileira. Cito um exemplo paradigmático: os vinhos portugueses, que em tempos distantes foram completamente desprezados fora das fronteiras portuguesas, apostaram numa divulgação complexa, e a longo prazo da marca Portugal, e hoje são sinónimo de elevada qualidade, com um mercado fiel no exterior.
Ninguém já se surpreende que um vinho excelente seja de procedência portuguesa.
PS: vinhos e videojogos, podia ser uma combinação interessante para Portugal…
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