Activision Blizzard está em mais um processo de abuso sexual

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Blizzard. Foto: Divulgação

Activision Blizzard acabou de ser comprada pela Microsoft pela maior cifra na indústria de jogos. E escândalos da empresa continuam surgindo. Outro processo de abuso sexual foi aberto contra a gigante do mercado. A empresa de advocacia comandada por Lisa Bloom abriu o processo em nome de uma mulher que preferiu manter sua identidade em sigilo.

A vítima alega que ela foi submetida a abuso sexual e descriminação enquanto trabalhava na empresa. Esse processo nomeia a Activision Blizzard, Blizzard Entertainment, três antigos funcionários da Blizzard, dois funcionários atuais e “de 1 a 25” réus.

Muitas das alegações no processo envolvem Mark Skorupa, um antigo funcionário da Blizzard que é um dos réus nomeados e atual funcionário da Microsoft. A vítima foi contratada como assistente administrativa sênior para ajudar Skorupa e outros funcionários da Blizzard no departamento de tecnologia da informação.

Mas de acordo com o processo, Skorupa fez comentários sexuais e investidas na vítima, incluindo por a mão na perna dela durante um almoço no primeiro dia, dando também longos e estranhos abraços.

Advogada da vítima tenta mostrar um padrão repetido de rejeições das reclamações por parte da gerência e RH da empresa. Ela também alega que a empresa se voltou contra ela por ter ido ao recursos humanos com reclamações sobre abuso sexual e que o departamento a desmentiu, afirmando que era apenas a liderança sendo legal e tentando fazer amizade com ela.

Além disso, o Recursos Humanos também pediu que ela mantivesse todos os seus problemas, preocupações, gravações ou e-mails em segredo, pois isso poderia ser bem prejudicial para a empresa.

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O processo alega que Sokorupa fez diversos comentários maldosos para a vítima, resultando em um rebaixamento de cargo e no impedimento dela conseguir outros cargos.

Em um exemplo, ela fez entrevista para um novo cargo, mas o processo diz que a empresa contratou uma “recepcionista menos qualificada”, na qual a empresa demitiu pouco depois afirmando que “ela não era qualificada para o cargo.”

A vítima eventualmente escreveu para o antigo presidente da Blizzard, J. Allan Brack, sobre o assédio e retaliação, recebendo pouco depois um novo cargo, mas com “uma significativa redução de salário”. Nesse novo cargo, o gerente da vítima fazia de tudo para que ela se prejudicasse. O processo na íntegra (em inglês) pode ser lido aqui.

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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Mateus Emanuel De Lima Freitas

Grandes empresas sempre estão nos holofotes, sejam por sucesso ou polêmicas.. Ultimamente a MS, apesar das controvérsias, vem agradando seus clientes com seus bons títulos e produtos. Mas será que ela poderá fazer isso com os produtos da Activision, sua mais nova propriedade?? veja mais em: https://ouo.io/K5vZ9V