A Sony fez uma apresentação de uma hora cronometrada no relógio. Trouxe uma orquestra ao vivo conduzida por Bear McCreary, o criador da trilha do seriado Battlestar Galactica. E fez o que sabe fazer melhor: Apresentou games.
Novo God of War que era esperado; Days Gone com zumbis, novo Spider-Man, data de Last Guardian que foi constantemente adiado, preço do PlayStation VR, Resident Evil 7 em realidade virtual, Death Stranding de Hideo Kojima, remaster de Crash Bandicoot e muitas apostas boas, mas conservadoras.
Conquistaram os fãs pelas boas recordações e por novidades sólidas. Mas soaram como investimentos temerosos, mais travados do que o ousado remake de Final Fantasy VII.
Por trás do medo da Sony está duas bombas que a Microsoft jogou no seu colo: O lançamento do Project Scorpio para o final de 2017 e a aliança bem-sucedida com a Oculus. A empresa fundada por Bill Gates está disposta a romper com os limites entre consoles e computadores. E isso pode realmente ruir com o império da Sony.
Ubisoft e até a Bethesda parecem apostar em realidade virtual, o que pode acelerar a integração do PC, uma plataforma naturalmente vitoriosa por ser customizável, diante dos aparelhos domésticos que dominam os games desde 1970.
Sony saiu menor do que entrou na E3 2016. Mas não é por um motivo ruim: Levou chumbo dos concorrentes. Deixou muitas perguntas no ar e jogos sem data de lançamento, lembrou um compositor de música de games do mercado brasileiro.
Quem ganha na competição não é uma marca ou outra do mercado de jogos. E sim você, consumidor.
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