A Microsoft começou às 13h30 com jogos seguros, como Gears of War 4 e sua história envolvente como exclusivo da marca Xbox. Fez um barulho normal com third-parties como Final Fantasy XV e Tekken 7. A apresentação, no entanto, mudou de tons quando a empresa passou a falar sobre mudanças na Live. A companhia decidiu acabar com as barreiras entre as nacionalidades dos aparelhos e apostar, de maneira mais enfática, na integração entre o Xbox One e o sistema Windows 10.
Quando Minecraft Realms surgiu no palco, junto com a presença de John Carmack, o show apontou o futuro da realidade virtual. O jogo será lançado tanto para Xbox One, quanto PCs com Windows 10 e Oculus Rift. E a cereja do bolo surgiu com Phil Spencer, o chefão da divisão Xbox, no palco.
Spencer anunciou Project Scorpio, o futuro console da Microsoft, com previsão de chegar ao grande público no final de 2017. O gadget teria seis teraflops e resolução 4K. Junto do novo aparelho, a mesma empresa anunciou Xbox One S, uma versão slim do atual videogame, mostrando que a oitava geração está chegando ao fim.
Assim como a divisão entre games de console e computador. A empresa fundada por Bill Gates parece determinada a acabar com isso.
Na mesma linha dessa apresentação foi a Ubisoft às 17hrs. Iniciando com o bem-humorado Just Dance 2017 e uma homenagem às vítimas do massacre em Orlando, a empresa francesa apostou em títulos sólidos como Tom Clancy's Ghost Recon: Wastelands, The Division e títulos da franquia South Park.
Quando Palmer Luckey, o fundador da Oculus, subiu ao palco, a realidade virtual comou conta do show ao vivo. A Ubisoft então apostou em VR para Star Trek e aumentou as chances deste mercado se expandir. E também abordou títulos esperados, como For Honor e Watchdogs 2, investindo pesado em gameplay.
A PC Gaming Show parece um espetáculo menor, mas às 15h30 ela foi responsável por mostrar Doom rodando entre 60 e 80 fps, numa fluidez não esperada nas versões para computador. A apresentação foi técnica e focada no consumidor final de PCs, que quer ouvir sobre placas de vídeo potentes e processadores top de linha.
Mas mesmo eles apresentaram o game indie Superhot numa versão em Virtual Reality. E representantes do Oculus Rift provaram que a tecnologia também está integrada em jogos mais competitivos do computador.
Longe de mesmices, Microsoft, Ubisoft e PC Gaming Show deram um tempero interessante de inovação a esta E3, que pode não ter tantas novidades quanto 2015, mas mostra um mercado de oitava geração mais maduro.
E inovador de fato.
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