Apesar a Lootbox Coin e da volta de Metal Wolf Chaos XD (um jogo de 2004 do Xbox que saiu para o público japonês) da Devolver, o que muita gente falou nestes dois primeiros dias de pré-conferências da E3, maior feira do setor, foi o aguardado Cyberpunk 2077 da CD Projekt Red. Anunciado na segunda metade da conferência da Xbox no teatro atrás do Convention Center, o game arrancou urros de alegria junto com Devil May Cry, os vários Gears of War e novidades para manter os fãs da caixinhas atraídos pela plataforma da Microsoft.
Fez barulho especialmente porque a Electronic Arts (EA) fez mais uma conferência morta e a Bethesda ficou na segurança de Doom e Fallout, sem ousar muito.
Cyberpunk foi anunciado num palco avermelhado em que Phil Spencer encerrava a conferência e deu todo o tom do game; Realidade virtual, realidade decadente, carros voadores, "cidade de sonhos", armas pesadas e androides que não caem no primeiro tiro na cabeça. A desenvolvedora de Varsóvia, na Polônia, parece ter se movido para trazer a realidade do cyberpunk impulsionado por gigantes da literatura dos anos 80, como William Gibson.
O logotipo do novo game lembra, inclusive, o RPG Cyberpunk 2020, escrito por Mike Pondsmith em 1988.
O que podemos esperar, depois do mundo aberto detalhista e desafiador de Gerald de Rivia na saga Witcher, é um jogo de alta performance retratando um futurismo decadente.
Depois de um ano defendendo o Xbox One X e os games de alta resolução em 4K, competindo com o PS4 Pro, a Microsoft apostou em títulos exclusivos e grandes títulos de terceiros.
Cyberpunk 2077 foi um belíssimo encerramento para sua conferência.
Colaborou na reportagem Michelle Bertral.
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