O diretor financeiro da Electronic Arts, Blake Jorgensen, sugeriu esta semana, durante a conferência UBS Global Technology, que os próximos títulos de Battlefield e Star Wars Battlefront devem direcionar o foco para os e-Sports. A intenção, afirmou, seria ampliar as oportunidades de venda dos referidos jogos a partir do interesse do público em participar doss campeonatos promovidos.
"A forma como temos abordado os e-Sports tem sido historicamente em um nível muito mais local. Mas estamos vendo agora a oportunidade de realmente 'subir de nível', para um nível mais global", comentou o CFO, afirmando que o público deverá ouvir mais a esse respeito nos próximos anos: "… eu acho que há uma enorme vantagem para nós nesse engajamento mais profundo", explicou. "Não acreditamos que o e-sports por si seja a maneira de fazer dinheiro", continuou. "A execução de torneios não faz realmente parte de nossas habilidades", avaliou, acrescentando que, provavelmente, a empresa deverá terceirizar estas atividades. Para ele, a verdadeira oportunidade de negócios para a desenvolvedora está em aprofundar o engajamento do público e vender mais cópias dos jogos porque, em sua análise, 'mais pessoas querem se envolver, aprimorar-se e enfrentar outras pessoas em torneios'.
Ainda que Battlefield Hardline e Star Wars Battlefront não ofereçam recursos para serem utilizados como games de e-sports, a empresa não esconde que a próxima versão de Battlefield, prevista para chegar em 2016, terá um foco mais voltado ao perfil militar, o que pode favorecer esta intenção. Recentemente, a EA também tornou pública a informação que uma sequência de Star Wars Battlefront deve seguir na mesma linha.
A julgar pelas movimentações da empresa, que anunciou para 2016 o campeonato mundial Call of Duty World League, com premiação na casa de US$ 3 milhões, a EA vê nesse segmento uma fonte segura de ampliar seus negócios.
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