O deputado do PSL, partido do presidente eleito, que iniciou a campanha contra os games pretensamente considerados violentos, não parece disposto a defender suas ideias ou debatê-las com os internautas.
Quem tentou manter a interlocução com o congressista esta semana, descobriu que suas contas de Facebook e Instagram estão desativadas.
O motivo, óbvio, é impedir a enxurrada de opiniões indignadas com sua proposta de criminalizar a produção de games no Brasil, sem deixar claro o que, na sua visão, deve ser considerado "violento", ignorando completamente o competente trabalho realizado pelo Ministério da Justiçca com a Classificação Indicativa para mídias em geral.
Buscando os holofotes com uma política de impacto, ainda que sem bases sólidas ou comprovações acadêmicas para defender seu projeto, o deputado (cujo nome não estamos mais divulgando), quer alterar a própria Constituição e o Marco Civil da Internet.
A conta do Twitter, onde o político insere vinhetas de suas realizações semanais, não apresenta nenhuma informação direta relativa aos games.
Fica clara em sua atuação, assim como na manobra de esconder o projeto em outro, de espectro geral, a intenção de fugir ao debate maduro e responsável. Nas enquetes públicas, a derrota das propostas é avassaladora, o que deveria servir de subsídio para o representante do povo alinhar-se aos representados.
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