O jornalista Felipe Grutter, da Rolling Stone Brasil, conversou com Hideo Kojima na BGS 2025 no seguimento de uma coletiva de imprensa que o Drops de Jogos participou. O desenvolvedor de Metal Gear Solid, Death Stranding e Zone of Enders falou sobre desenvolvimento de jogos.
Confira alguns trechos:
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Uma frase sua que me marcou foi “não crio jogos para viver, vivo para criar jogos”, em uma entrevista que você concedeu ao programa Zero 1 aqui no Brasil. Por que você segue tão fascinado por jogos após tantos anos de experiência e tantos projetos?
Porque eu tenho fãs e jogadores que querem e esperam meu próximo trabalho [risos]. Se eu não tivesse meus seguidores, eu não estaria aqui. Se um dia isso deixar de ser necessário, eu paro de fazer. Criar jogos é cansativo, mas sinto que estou levando uma vida muito boa e realmente vivendo. Essa é minha paixão.
Você trouxe Death Stranding 2: On the Beach para a BGS, mas enquanto isso você tem outros games em desenvolvimento, como OD. Como você concilia tantos projetos paralelos em sua rotina?
Eu sempre fui multitarefa; já escrevi colunas e apresentei rádio. Mas, na fase final de Death Stranding 2, quis me concentrar totalmente, então reduzi os outros trabalhos um pouco.
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Para você, qual o alcance e impacto que os games podem trazer para as pessoas?
Depende de cada um, mas a imersão de um jogo é muito maior que a de um filme. As sensações e aprendizados em um game ficam marcados mais profundamente do que no cinema. E, se isso acontece de forma positiva, pode realmente melhorar a vida daquela pessoa — algo que sempre tenho em mente ao criar.

Hideo Kojima. Foto: Pedro Zambarda/Drops de Jogos
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