Com o lançamento de Death Stranding 2: On the Beach exclusivamente para PlayStation 5, Hideo Kojima afirmou que sua sequência mais aguardada esteve prestes a não ser concluída.
O japonês confessou, durante uma entrevista coletiva em sua turnê mundial, que as dificuldades durante o desenvolvimento foram tão extremas que ele considerou seriamente abandonar o projeto, uma decisão que marcaria profundamente a trajetória da Kojima Productions.
O processo de desenvolvimento de Death Stranding 2 coincidiu com um dos momentos mais difíceis da história recente: a pandemia de Covid-19.
De acordo com Kojima, isso afetou o projeto desde o início, impossibilitando reuniões presenciais com seus atores, interrompendo as programações de filmagem e forçando toda a equipe a trabalhar remotamente. Até mesmo convocações de elenco previamente agendadas foram prejudicadas pela impossibilidade de se encontrarem pessoalmente.
Uma das maiores complicações foi a impossibilidade de filmar em seu próprio set em Tóquio (Japão), o que forçou grande parte do trabalho a ser transferido para os estúdios da Sony em Los Angeles (EUA). “Achei que era o fim do mundo”, confessou ao Dexerto.
Apesar de sua vasta experiência na indústria, Kojima considera Death Stranding 2 o maior desafio de sua carreira, não apenas por sua ambição criativa, mas também pelas condições externas que o cercaram.
Em meio às dificuldades, surgiu também uma oportunidade de aprendizado e crescimento. Kojima destacou como superar essa fase fortaleceu sua equipe e a si mesmo: “Nos tornou um pouco mais fortes. Podemos enfrentar algo semelhante no futuro, mas agora temos a força para isso”. Para ele, desenvolver o jogo deixou de ser um trabalho e se tornou uma missão verdadeiramente pessoal.
“Quase desisti, mas voltei. Parecia que eu havia reconectado tudo, dentro de mim”, conclui.
Com informações do IGN Brasil.
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