Mesmo que o mundo esteja caminhando para uma distopia tecnofascista, a pressão popular ainda funciona. E o mais recente exemplo disso é a decisão da NetEase de não mais efetuar um reset dos rankings no fim da temporada de Marvel Rivals.
Na noite de ontem, a empresa anunciou que no dia 21 de fevereiro o jogo receberia dois novos heróis: o Tocha Humana e o Coisa, completando assim a família do Quarteto Fantástico. E como esse dia também marcaria o início da segunda metade da primeira temporada do jogo, a NetEase anunciou que eles iriam fazer um reset no ranking de todos os jogadores.
De acordo com a postagem feita no blog do jogo, o objetivo desse reset seria “bagunçar o campo de batalha” e dar um novo gás para os jogadores na metade final da temporada. Mas sabe pra quem eles esqueceram de perguntar se esse era o tipo de motivação que eles queriam? Os próprios jogadores.
Assim que o reset foi divulgado, a comunidade de Marvel Rivals foi bastante vocal sobre como não gostou nada dessa decisão, e muita gente ameaçou abandonar o jogo se tivesse que começar tudo do zero só porque iria adicionar dois heróis novos.
A pressão popular foi tanta que, na manhã de hoje (11), a NetEase voltou atrás da decisão. Em um novo post no blog, a empresa confirmou que o reset do ranking no meio da temporada não irá mais acontecer.
Todo o resto continua como prometido: o Coisa e o Tocha Humana ainda serão adicionados ao jogo no dia 21. E quem conseguir alcançar os ranks Gold, Grandmaster ou chegar ao Top 500 do mundo até o dia 21 também continuarão ganhando os prêmios especiais prometidos.
Assim como muitas vezes acontece no mundo corporativo, a diretoria da NetEase teve que enfrentar uma revolta popular para entender que “mais trabalho” não é o motivador que esses engravatados acreditam ser. E isso é real tanto no mercado de trabalho quanto quando falamos de ranquear em jogos.
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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.
“Mesmo que o mundo esteja caminhando para uma distopia tecnofascista” já da vonta de vomitar e não ler o resto da notícia