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Mesmo vencendo o campeonato de League of Legends, jogadora permanece vítima de preconceito

A jogadora de LoL Maria Creveling, mais conhecida como Remilia, integrante do time Renegades, comemorou a vitória no North American League of Legends Challenger Series, na semana passada, tornando-se oficialmente uma e-atleta profissional no jogo. O feito, no entanto, não aplacou o preconceito e a intolerância dos jogadores do gênero masculino, aparentemente incapazes de lidar com a presença feminina no competitivo ambiente do jogo e, pior, com a potencial demonstração de habilidade das mulheres nos eSports.

Como resultado, Remilia se questiona se permanecerá na liga de campeões de LoL ou se deve considerar outras oportunidades futuras. "Vou pesar [a decisão de] jogar nas LCS junto a outras opções. Algumas coisas, no entanto,  aparentam ser muito melhores", afirmou a jogadora, segundo reportagem do site Engadget.

De acordo com o artigo, Remilia, assim como outras garotas que se aventuram a disputar jogos online, recebeu inúmeros insultos cruéis e de gênero em fóruns e mídias sociais, além de ter sido alvo de perguntas invasivas e constrangedoras sobre sua vida pessoal. A moça provou, no entanto, que as mulheres podem competir profissionalmente e vencer em campeonatos de League of Legends. Agora, a profissional afirma que pretende discutir com os colegas de equipe e com com a Riot, realizadora do campeonato, se será "financeiramente viável" permanecer na LCS. "Eu só quero que saibam que eu realizei esse objetivo por mim, meus companheiros de equipe, e as meninas dos eSports. Só isso. Não me incluam em alguma agenda LGBT ou qualquer besteira do tipo", desabafou.

Kao Tokio

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